A hipersudorese, ou hiperidrose, se caracteriza pelo suor excessivo, além da demanda necessária para a manutenção da temperatura do corpo. Atingindo pessoas de ambos os sexos, ocorre em maior número em crianças e adolescentes.
Lesões metabólicas, disfunções neurológicas, fatores emocionais como a ansiedade, e alterações dos centros reguladores de temperatura são os principais fatores que podem propiciar a hipersudorese.
Há algumas medidas que podem ser tomadas antes que se recorra a cirurgias ou procedimentos mais dispendiosos, como o uso de antiperspirantes, ou mesmo seções de terapia, no caso de pessoas ansiosas. Quando tais métodos não são eficazes, o paciente pode recorrer a processo cirúrgico, denominado simpatectomia videoendoscópica; ou aplicação da toxina botulínica tipo A (BOTOX®). Tanto um quanto outro apresentam vantagens e desvantagens, geralmente cabendo ao paciente decidir qual mais se adequa à sua situação.
A simpatectomia consiste no rompimento cirúrgico de nervos de uma cadeia nervosa próxima aos ossos da coluna, responsáveis pelo suor excessivo, tendo como principal vantagem o fato de ser definitiva.
A queda das pálpebras (síndrome de Horner), embora seja muito rara, também pode ocorrer como consequência desta cirurgia, já que o gânglio responsável por mantê-las abertas pode ser acidentalmente lesionado durante o procedimento. Sangramento e perfuração do pulmão, infecções ou mesmo reações adversas à anestesia são outros riscos que o paciente se submete, ao enfrentar essa medida terapêutica.
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