terça-feira, 6 de outubro de 2009

CHOQUE



É a situação na qual a perfusão tecidual está comprometida, do que resultam alterações metabólicas que poderão determinar a morte celular.

Existem tipos de choques:
1. Choque cardiogênico
É o tipo de choque no qual há falha da bomba cardíaca. A fibra cardíaca pode ser afetada primariamente por insuficiência cardíaca congestiva, arritmias, miocardites e outras agressões,
ou secundariamente através de hipoxia, desequilíbrios hidroeletrolíticos, endotoxinas e outros fatores. A modalidade obstrutiva deve-se a um obstáculo à corrente circulatória (dentro ou fora
do coração), devido a pneumotórax hipertensivo, tamponamento cardíaco e outras condições.
2. Choque hipovolêmico
É o tipo de choque determinado por grandes perdas de volemia: vômitos e/ou diarréia, queimaduras extensas, hemorragias.
3. Choque periférico
Neste tipo, o distúrbio está na distribuição do sangue na microcirculação e daí a sinonímia distributivo ou microvasogênico.
Neste grupo, enquadram-se o choque infeccioso, o neurogênico, e o anafilático.
4. Choque misto
É o que ocorre com freqüência na prática, a associação de mais de um tipo de choque.
A fase inicial do choque pode ser bastante pobre em sinais e sintomas, podendo apresentar tão somente uma taquicardia leve e ansiedade, que pode acontecer em várias outras situações. A ausência de sintomas ou danos nesta fase é devida aos mecanismos compensadores da pressão sanguínea, como a vasoconstrição pela acção de variadas hormonas (como a adrenalina e a ADH), reflexo neuronal ou pela activação do sistema nervoso simpático. Em seguida, o paciente pode apresentar palidez cutâneo-mucosa (pele pálida, embranquecida, lábios e olhos sem sinais de sangue). O médico não precisa esperar que a pressão arterial caia para diagnosticar e começar o tratamento do choque. Um choque circulatório profundo é evidenciado por um colapso hemodinâmico, isto é, a pressão arterial cai a zero, a freqüência cardíaca sobe a 180 batimentos cardíacos por minuto (o normal é de 60 a 85), a pele fica fria e pegajosa, os rins não funcionam, o pulso não é palpável, o indivíduo fica inconsciente e não responde aos chamados. Este é um choque profundo e facilmente reconhecível pois contém sinais óbvios de que o indivíduo está na iminência da morte.
O perigo de morte é devido aos danos nos tecidos devido à isquémia. Mesmo em casos de choque profundo em que o indivíduo recupera, por vezes permanecem disfunções ou danos irreversíveis em alguns orgãos. Os mais afectados são o cérebro, os rins, o próprio coração e o sistema gastrointestinal incluindo o fígado.

 
Nome: Vanessa Kelly

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