domingo, 6 de dezembro de 2009

Drenagem Linfática



A drenagem linfática é uma técnica de massagem que trabalha o sistema linfático, estimulando-o a trabalhar de forma rápida, movimentando a linfa até os gânglios linfáticos. Essa técnica foi desenvolvida em 1932 pelo terapeuta dinamarquês Vodder e sua esposa e, posteriormente, foi aprimorada tornando-se popular.

A linfa é o líquido existente nos vasos dos gânglios linfáticos. É caracterizada por sua viscosidade, ausência de cor, por conter substâncias orgânicas e inorgânicas, resíduos e toxinas.

A principal função da drenagem linfática é retirar os líquidos acumulados entre as células e os resíduos metabólicos. Ao serem retirados do local armazenado, tais substâncias são encaminhadas para o sangue através da circulação. Essa técnica também estimula a regeneração dos tecidos, melhora o sistema imunitário, é relaxante e tranqüilizante, combate a celulite e a gordura localizada e ainda melhora a ação antiinflamatória do organismo.

A drenagem linfática é realizada em dois processos, a evacuação, que consiste em desobstruir os gânglios e as demais vias linfáticas, e a captação, que consiste em realizar de fato a drenagem. De forma manual a drenagem é feita a partir de círculos com as mãos e com o polegar, movimentos combinados e pressão em bracelete. Por aparelhos, a drenagem é feita através de um sistema inteligente de computador que infla e desinfla uma espécie de bolsa que assim como a drenagem manual melhora a condição das linfas.

É importante saber que essa técnica é contra-indicada para pessoas com infecções agudas, insuficiência cardíaca, trombose, hipertensão, câncer, asma brônquica e bronquite asmática.



VANESSA KELLY

FEBRE


A Febre ou pirexia, é a elevação da temperatura do corpo. É uma reação orgânica de múltiplas aplicações contra um mal comum, interpretada pelo meio médico como um simples sintoma, a reação descrita como um aumento na temperatura corporal nos seres humanos para níveis até 37,5 ºC Celsius chama-se estado febril, ao passar dessa temperatura já pode ser caracterizado como Febre e é um mecanismo adaptativo próprio dos seres vivos. A febre é uma reação do corpo contra patógenos; a sensação ruim que sente a pessoa febril faz com que ela poupe energia e descanse, funcionando também através do maior trabalho realizado pelos linfócitos e macrófagos. Apesar da maior parte das febres ser causada por infecções, nem sempre febre é indicador de infecção. Mede-se tradicionalmente a temperatura corporal através da testa e pescoço (com a mão), da boca, da axila e do ânus (utilizando um termômetro, que pode ser eletrônico ou não.) As crianças são mais afetadas pela febre porque para o organismo delas praticamente todos os vírus e bactérias são desconhecidos. Então, quando esse microorganismos invadem o corpo, ele logo produz a prostaglandina.

Mecanismo
A febre geralmente ocorre em resposta a substância pirogênicas (o mais conhecido é a interleucina 1 a 6), que são secretados pelos macrófagos como resposta inflamatória. Essas substâncias pirogênicas agem proporcionando liberação de prostagladinas que agem no centro termorregulador , o hipotálamo anterior, reconfigurando o set point da termoregulação para uma temperatura mais alta, e ao fazê-lo, evoca os mecanismos de aumento de temperatura do corpo, fazendo-o aumentar a temperatura a níveis acima do normal (níveis homeostásicos)
O corpo tem várias técnicas para aumentar a temperatura:
• Aumento da temperatura corporal - tremores, que envolvem movimentos físicos e que produzem calor
• Diminuição da perda de calor - vasoconstrição, ou seja, a diminuição do fluxo sanguíneo da pele, reduzindo a quantidade de calor perdido pelo corpo.
A temperatura do corpo é mantida nesses níveis até que os efeitos dos pirógenos cessem.
Temperatura (axilar) do corpo
• Normal - de 36,3 ºC por volta das 6h; 37,0 ºC por volta das 16h
• Febre baixa - de 37,5 ºC a 38 ºC
• Febre moderada - de 38,1 ºC a 39 ºC
• Febre alta - acima de 39,1 ºC
Tipos
A febre pode ser classificada como de baixa intensidade (37,5 a 38 ºC), moderada (38 a 39 ºC) ou alta (mais de 39 ºC), dependendo de quanto a temperatura corpórea subiu.
A febre pode ser benéfica, e é parte da resposta do corpo a uma doença; no entanto, se a febre for acima de 42 ºC, então pode causar danos significativos aos neurônios, com risco de afetar a meninge e essa fase é chamada de hipertermia maligna.
A temperatura normalmente flutua ao longo do dia, e o mesmo se aplica à febre. Se esse padrão característico estiver ausente, a temperatura aumentada do corpo pode ser por causa de insolação, uma disfunção mais séria. A insolação é causada pelo excesso de exposição ao sol e desidratação.
Tratamento
Embora a febre seja uma resposta imunológica própria do organismo contra algum mal, a medicina moderna chegou a desenvolver algumas drogas chamadas de antipiréticos que podem reduzir a febre a níveis tolerados. Os antipiréticos mais comuns são o paracetamol e a dipirona. No interior do Brasil a febre é controlada com a ingestão de folhas de frutos cítricos em infusão ou por meios mais naturais como banhos frios.

VANESSA KELLY

ENXAQUECA





A enxaqueca, na realidade, não é apenas um tipo de cefaléia, mas uma síndrome neurológica conhecida desde os primórdios da humanidade, afetando grande parte da população mundial. Caracteriza-se pela presença de dores de cabeça recorrentes, unilaterais ou bilaterais, geralmente de caráter pulsátil, com intensidade de moderada a intensa, precedidas ou não por sinais neurológicos focais denominados de aura. Usualmente é acompanhada de náuseas, vômitos, fonofobia e fotofobia.
As crises podem durar de 4 a 72 horas. Alguns sintomas premonitórios podem aparecer horas ou dias antes da cefaléia, incluindo falta de apetite, hiper-atividade, depressão nervosa, irritabilidade, bocejos repetidos, dificuldades de memória, desejos por alimentos específicos, como chocolate e sonolência.
A dor de cabeça enxaquecosa também pode ser observada nas crianças, nas quais pode se manifestar associada a dores abdominais recorrentes, vômitos cíclicos, tonturas e dores nas pernas.
Como se desenvolve ou adquire?
Apesar de ser de natureza incerta, acredita-se que a causa da enxaqueca seja multifatorial, apresentando caráter hereditário bem definido. Estudos demonstram que pacientes com enxaqueca apresentam um desequilíbrio de neurotransmissores no Sistema Trigemino-Vascular,que é responsável pelos fenômenos dolorosos relacionados à face e ao crânio.
As crises de enxaqueca podem ser desencadeadas por inúmeros fatores como estresse físico e emocional, determinados alimentos (álcool, queijos, vinho tinto e embutidos , entre outros), privação ou excesso de sono e alterações hormonais súbitas, como a menstruação nas mulheres. Todavia, os fatores desencadeantes tem que ser individualizados para cada paciente.
Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico da enxaqueca é clínico, com história detalhada, exame físico e neurológico completo. Eventualmente, pode ser necessário a realização de exames complementares (ressonância magnética de crânio, eletroencefalograma...) quando, por exemplo, a dor de cabeça iniciar após os 50 anos, ou quando haver alteração no exame neurológico, história de câncer, doenças infecciosas, história de HIV, ou quando iniciar subitamente, com forte intensidade, não aliviando com analgésicos.
Para que o indivíduo tenha o diagnóstico de enxaqueca, é preciso que ocorram pelo menos 5 crises de dor de cabeça de moderada ou forte intensidade, de localização unilateral e caráter pulsátil, durando de 4 a 72 h, acompanhadas de náuseas e ou vômitos, sensibilidade à luz e ao barulho, além dela ser exacerbada pela atividade física.
Como se previne?
Primeiramente, o indivíduo tem que tentar estabelecer quais os fatores desencadeantes para suas crises de dor de cabeça e assim evitá-los, na medida do possível. Quando necessário pode-se fazer tratamento preventivo medicamentoso das crises.
Como se trata?
• diagnóstico correto do tipo de dor de cabeça,
• controle de fatores predisponentes
• tratamento medicamentoso abortivo das crises : são utilizados desde antiinflamatórios, até medicamentos específicos para enxaqueca, como os triptanos, que são drogas que agem nos mecanismos responsáveis pelo desencadeamento da dor de cabeça
• tratamento medicamentoso preventivo das crises: quando ocorrerem três ou mais crises por mês, ou quando as crises forem muito incapacitantes, ou com pobre resposta aos medicamentos abortivos. Os medicamentos utilizados podem ser desde antidepressivos tricíclicos em baixas doses (desta forma servem para tratar dor e não depressão) até betabloqueadores e anticonvulsivantes
• tratamento não medicamentoso: o médico também pode indicar outras formas de tratamento para casos selecionados, como biofeedback e técnicas de relaxamento, terapia cognitiva comportamental, dieta, fisioterapia, psicoterapia e acunpuntura


VANESSA KELLY

MASSAGEM




Massagem é a prática de aplicar força ou vibração sobre tecidos macios do corpo, incluindo músculos, tecidos conectivos, tendões, ligamentos e articulações para estimular a circulação, a mobilidade, a elasticidade ou alívio de determinadas dores corporais.
Por ser uma forma de terapia, também pode ser conhecida como massoterapia, sendo sua prática permitida no Brasil apenas para fisioterapeutas. Pode ser aplicada a partes do corpo ou continuamente a todo o corpo, para curar traumas físicos, aliviar stress psicológico, controlar a dor, melhorar a circulação e aliviar tensão. Quando a massagem é utilizada para benefícios físicos e mentais, ela pode ser chamada de “Terapia de Massagem Terapêutica”.

Massagem terapêutica

Apesar de haver muitos tipos particulares de massagem, existem apenas alguns tipos básicos e primordiais de massagem. Há dois grupos grandes que se destacam: as massagens com óleos e as massagens "secas". Depois começaram a bifurcar-se em centenas de correntes e estilos diferentes, fundindo-se e separando-se em outros tantos estilos. Hoje em dia existem massagens aplicadas para praticamente todos os fins. Desde massagens para bebês e idosos até massagens cosméticas, de rejuvenescimento localizado. As massagens hoje em dia estão cada vez mais enraizadas nas culturas chegando até mesmo às empresas. Cada vez mais, grandes organizações incorporam nos seus pacotes de incentivos, massagens inclusive no próprio local de trabalho.

Massagem havaiana

A Massagem Havaiana (Lomilomi) é parte integrante da medicina tradicional havaiana. A Massagem terapêutica Havaiana e a arte havaiana de curar através do toque de Havaí, Polinésia.
Lomilomi em havaiano significa esfregar, amassar, massagear. Tem inúmeras versões de Lomilomi praticadas por todo o Havaí. Em escolas de massagem havaiana tem duas estilos principais de Lomilomi: Lomilomi Big Island Style de Aunty Margarete Machado parece ser uma versão polinésia da massagem européia ou "clássica / sueco". Lomilomi de Kauai, "Romi Kapa Rere", e dynamico como uma dança de surfe nas ondas, com longos e fortes movimentos, com a tradicional música havaiana.
Na contexto de tradição havaiana a massagem tem o objetivo de restabelecer o estado natural de harmonia da vida (lokahi) e de energia vital (mana) no corpo.
A massagem atua tanto no corpo fisico como no emocional, por isso além de revigorar o corpo devido aos desgates das atividades diárias, a massagem também faz o massageado se sentir acolhido, aliviando sua carencia afetiva.
São necessários alguns anos de treinamento para dominar com eficiência não apenas as manobras, mas compreender a essência e a profundidade terapêutica do toque havaiano.

VANESSA KELLY

Hipotermia





A hipotermia ocorre quando a temperatura corporal do organismo cai abaixo do normal (35ºC), de modo não intencional, sendo seu metabolismo prejudicado. Se a temperatura ficar abaixo de 32ºC, a condição pode ficar crítica ou até fatal. Temperaturas quase sempre fatais, são aquelas abaixo de 27ºC. No entanto, há relatos de sobreviventes com temperaturas inferiores à 14ºC.

Tipos

A hipotermia pode ser classificada em três tipos: a aguda, subaguda e crônica.
• A aguda é a mais perigosa, onde há uma brusca queda da temperatura corporal (em segundos ou minutos), por exemplo quando a pessoa cai em um lago com gelo.
• A subaguda já acontece em escala de horas, comumente por permanecer em ambientes frios por longos períodos de tempo.
• A crônica é comumente causada por uma enfermidade.
Os sintomas dos três tipos de Hipotermia;
• Leve (35 a 33ºC); sensação de frio, tremores, letargia motora, espasmos musculares. A pele fica fria, as extremidades do corpo apresentam tonalidade cinzenta ou levemente arroxeada (cianótica). A pessoa tem confusão mental.
• Moderada (33 a 30ºC); Os tremores começam a desaparecer, a pessoa tende a ficar muito sonolenta, prostrada, quase inconsciente, rigidez muscular, alterações na memória e na fala, entre outros.
• Grave (menos de 30ºC); A pessoa fica imóvel e inconsciente, as pupilas se dilatam e a freqüência cardíaca diminui, se tornando quase imperceptível. Se o paciente não for devidamente tratado, a morte é inevitável.

Etapas

Primeira etapa
A temperatura corporal cai de 1 a 2 graus Celsius abaixo da temperatura normal. A pessoa tem arrepios, a respiração se torna rápida as mãos ficam adormecidas com dificuldade de utilizá-las para efetuar tarefas.
Segunda etapa
A temperatura corporal cai de 2 a 4 graus Celsius abaixo da temperatura normal.Os arrepios são mais intensos, os movimentos são lentos. As extremidades ficam azuladas, há um pouco de confusão. Apesar disto a vítima está consciente.
Terceira etapa
Em geral os arrepios cessam, surgem sinais de amnésia, impossibilidade de usar as mãos, diminuição do pulso e respiração. Diminuição da atividade celular. Falha dos órgãos vitais. Morte clínica

Primeiros socorros

Esta enfermidade, não possui tratamento específico, devendo-se aumentar a temperatura corporal da vítima.
• De ínicio, não massageie ou esfregue a vítima, não deixe a pessoa em pé e nem dê álcool, pois estas ações desviarão a circulação (que já está comprometida) dos órgãos internos, podendo agravar a situação.
• Chamar socorro especializado, aquecer as axilas e pernas (pode ser com garrafas com água morna envolvidas em meias), monitorar as funções vitais da vítima e estar preparado para ressuscitação cardio-pulmonar e remover a roupa molhada se tiver outra para colocar no lugar.
• Se a hipotermia ficou severa notavelmente e a pessoa está incoerente ou inconsciente, reaquecimento deve ser feito sob circunstâncias estritamente controladas em um hospital.
• Leigos devem apenas remover a vítima do ambiente gelado, dar bebida quente (não muito quente porque poderia ocasionar choque de temperatura) e levar a pessoa para o cuidado médico o mais rápido possível.
• Na hipotermia o reaquecimento rápido pode causar arritmia cardíaca.

VANESSA KELLY

Hipertensão arterial



A hipertensão arterial (HTA) ou hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma das doenças com maior prevalência no mundo moderno e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, medida com esfigmomanômetro ("aparelho de pressão"), tendo como causas a hereditariedade, a obesidade, o sedentarismo, o alcoolismo, o estresse e outras (veja causas de Hipertensão, mais abaixo). A sua incidência aumenta com a idade. No Brasil, estima-se que um em cada cinco habitantes seja portador dessa patologia. A hipertensão é seis vezes mais freqüente em indivíduos de meia-idade e idosos do que em jovens, contudo, algumas crianças ou jovens adultos podem apresentar a hipertensão caso tenham alguma cardiopatia ou algum problema sangüineo de nascença.
descrição: A hipertensão ocorre quando os níveis da [pressão arterial] encontram-se acima dos valores de referência para a população em geral. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) os valores admitidos são:120x80mmHg, em que a pressão arterial é considerada ótima e 130x85mmHg sendo considerada limítrofe. Valores pressóricos superiores a 140x90mmHg denotam Hipertensão. Conforme a IV Diretrizes Brasileira de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, compreende em estágios: 1 (leve - 140x90mmHg e 159x99mmHg), 2 (moderada - 160x100mmHg e 179x109mmHg) e 3 (grave - acima de 180x110mmHg). Qualquer indivíduo pode apresentar pressão arterial acima de 140x90mmHg sem que seja considerado hipertenso. Apenas a manutenção de níveis permanentemente elevados, em múltiplas medições, em diferentes horários e posições e condições (repouso, sentado ou deitado) caracteriza a hipertensão arterial. Esta situação aumenta o risco de problemas cardiovasculares futuros, como Infarto agudo do miocárdio e Acidente Vascular do tipo Cerebral, por exemplo. A possibilidade destes problemas é log-linear, ou seja, cresce de maneira contínua em uma escala logarítmica.

Diagnóstico
A medida da pressão arterial deve ser realizada apenas com aparelhos confiáveis. Para medi-la, o profissional envolve um dos braços do paciente com o esfigmomanômetro, que nada mais é do que uma cinta larga com um pneumático interno acoplado a uma bomba de insuflação manual e um medidor desta pressão. Ao insuflar a bomba, o pneumático se enche de ar e causa uma pressão no braço do paciente, pressão esta monitorada no medidor. Um estetoscópio é colocado sobre a artéria braquial (que passa na face interna medial do cotovelo). Estando o manguito bem insuflado, a artéria estará colabada pela pressão exercida e não passará sangue na artéria braquial. Não haverá ruído algum ao estetoscópio. Libera-se, então, a saída do ar pela bomba, bem devagar e observando-se a queda da coluna de mercúrio no medidor. Quando a artéria deixa de estar totalmente colabada um pequeno fluxo de sangue inicia sua passagem pela artéria provocando em ruído de esguicho (fluxo turbilionar). Neste momento anota-se a pressão máxima (sistólica). O ruído persistirá até que o sangue passe livremente pela artéria, sem nenhum tipo de garroteamento (fluxo laminar). Verifica-se no medidor este momento e teremos a pressão mínima (pressão diastólica). Em geral, medimos a pressão em milímetros de mercúrio (mmHg), sendo normal uma pressão diastólica (mínima) entre 60 e 80 mmHg (6 a 8 cmHg) e pressão sistólica entre 110 e 140 mmHg (11 a 14 cmHg) (cmHg = centímetros de mercúrio).

Sintomatologia
A hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa, pois na maioria dos casos não são observados quaisquer sintomas no paciente. Quando estes ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, tais como dor de cabeça, tonturas, cansaço, enjôos, falta de ar e sangramentos nasais. Esta falta de sintomas pode fazer com que o paciente esqueça de tomar o seu medicamento ou até mesmo questione a sua necessidade, o que leva a grande número de complicações.

Complicações
O aumento contínuo da pressão arterial faz com que ocorram danos nas artérias de diversas partes do organismo vivo. A Hipertensão Arterial é um fator de risco para Aterosclerose. Como qualquer artéria do corpo pode ser obstruída pela aterosclerose, praticamente todos os órgãos podem sofrer alterações decorrentes da hipertensão, sendo freqüentes:
• no coração - o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), a miocardiopatia e a insuficiência cardíaca.
• no cérebro - o Acidente vascular cerebral (AVC).
• nos rins - insuficiência renal.
• nos olhos - diminuição da visão e problemas na retina.

Causas
1. HAS primária. Na grande maioria dos casos a Hipertensão Arterial é considerada essencial, isto é, ela é uma doença por si mesma. Em 95%[carece de fontes?] dos casos a causa da doença é desconhecida. Nesses pacientes ocorre aumento da rigidez das paredes arteriais, fato que é favorecido pela herança genética em 70% dos casos. Por essa razão, é preciso verificar o histórico familiar do paciente, uma vez que, se seus pais ou parentes próximos são hipertensos, ele tem grandes probabilidades de desenvolver a doença.

2. HAS secundária. Ocorre quando um determinado fator causal predomina sobre os demais, embora os outros possam estar presentes.

1. HAS por Doença do parênquima renal.
2. HAS Renovascular. HAS Renovascular é a provocada por algum problema nas artérias renais. De maneira reacional, o rim afetado produz substâncias hipertensoras. A correção do problema renal pode diminuir a pressão arterial.
3. HAS por Aldosteronismo primário.
4. HAS relacionada a Gestação.

5. HAS relacionada ao uso de Medicamentos.
1. HAS relacionada ao uso de Anti-concepcionais.
2. HAS relacionada ao uso de Corticosteróides.
3. HAS relacionada ao uso de Anti-inflamatórios.

6. HAS relacionada a Feocromocitoma. Feocromocitoma é um tumor que produz substâncias vasoconstrictoras que aumentam a pressão arterial, produzem taquicardia, cefaléia e sudorese. A retirada deste tumor pode diminuir a pressão arterial.
7. HAS relacionada a outras causas.

VANESSA KELLY

IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA



"A prática regular de atividade física sempre esteve ligada à imagem de pessoas saudáveis. Antigamente, existiam duas idéias que tentavam explicar a associação entre o exercício e a saúde: a primeira defendia que alguns indivíduos apresentavam uma predisposição genética á prática de exercício físico, já que possuíam boa saúde, vigor físico e disposição mental; a outra proposta dizia que a atividade física, na verdade, representava um estímulo ambiental responsável pela ausência de doenças, saúde mental e boa aptidão física. Hoje em dia sabe-se que os dois conceitos são importantes e se relacionam."


Mas o que é atividade física? De acordo com Marcello Montti, atividade física é definida como um conjunto de ações que um indivíduo ou grupo de pessoas pratica envolvendo gasto de energia e alterações do organismo, por meio de exercícios que envolvam movimentos corporais, com aplicação de uma ou mais aptidões físicas, além de atividades mental e social, de modo que terá como resultados os benefícios à saúde.

No Brasil, o sedentarismo é um problema que vem assumindo grande importância. As pesquisas mostram que a população atual gasta bem menos calorias por dia, do que gastava há 100 anos, o que explica porque o sedentarismo afetaria aproximadamente 70% da população brasileira, mais do que a obesidade, a hipertensão, o tabagismo, o diabetes e o colesterol alto. O estilo de vida atual pode ser responsabilizado por 54% do risco de morte por infarto e por 50% do risco de morte por derrame cerebral, as principais causas de morte em nosso país. Assim, vemos como a atividade física é assunto de saúde pública.

Na grande maioria dos países em desenvolvimento, grupo do qual faz parte o Brasil, mais de 60% dos adultos que vivem em áreas urbanas não praticam um nível adequado de exercício físico. Esse problema fica mais claro quando levamos em conta os dados do censo de 2000, que mostram que 80% da população brasileira vive nas cidades.

Os indivíduos mais sujeitos ao sedentarismo são: mulheres, idosos, pessoas de nível sócio-econômico mais baixo e os indivíduos incapacitados. Observou-se que as pessoas reduzem, gradativamente, o nível de atividade física, a partir da adolescência.

Em todo o mundo observa-se um aumento da obesidade, o que se relaciona pelo menos em parte à falta da prática de atividades físicas. É o famoso estilo de vida moderno, no qual a maior parte do tempo livre é passado assistindo televisão, usando computadores, jogando videogames, etc.

A prática regular de exercícios físicos acompanha-se de benefícios que se manifestam sob todos os aspectos do organismo. Do ponto de vista músculo-esquelético, auxilia na melhora da força e do tônus muscular e da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações. No caso de crianças, pode ajudar no desenvolvimento das habilidades psicomotoras.

Com relação à saúde física, observamos perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL-colesterol (o "colesterol bom"). Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a redução da mortalidade associada a elas. Veja, a pessoa que deixa de ser sedentária e passa a ser um pouco mais ativa diminui o risco de morte por doenças do coração em 40%! Isso mostra que uma pequena mudança nos hábitos de vida é capaz de provocar uma grande melhora na saúde e na qualidade de vida.

Já no campo da saúde mental, a prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse. Além disso, auxilia também na manutenção da abstinência de drogas e na recuperação da auto-estima. Há redução da ansiedade e do estresse, ajudando no tratamento da depressão.

A atividade física pode também exercer efeitos no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar.

Interessante notar que quanto maior o gasto de energia, em atividades físicas habituais, maiores serão os benefícios para a saúde. Porém, as maiores diferenças na incidência de doenças ocorrem entre os indivíduos sedentários e os pouco ativos. Entre os últimos e aqueles que se exercitam mais, a diferença não é tão grande. Assim, não é necessária a prática intensa de atividade física para que se garanta seus benefícios para a saúde. O mínimo de atividade física necessária para que se alcance esse objetivo é de mais ou menos 200Kcal/dia. Dessa forma, atividades que consomem mais energia podem ser realizadas por menos tempo e com menor freqüência, enquanto aquelas com menor gasto devem ser realizadas por mais tempo e/ou mais freqüentes.

A escolha é feita individualmente, levando-se em conta os seguintes fatores:

• Preferência pessoal: o benefício da atividade só é conseguido com a prática regular da mesma, e a continuidade depende do prazer que a pessoa sente em realizá-la. Assim, não adianta indicar uma atividade que a pessoa não se sinta bem praticando.

• Aptidão necessária: algumas atividades dependem de habilidades específicas. Para conseguir realizar atividades mais exigentes, a pessoa deve seguir um programa de condicionamento gradual, começando de atividades mais leves.

• Risco associado à atividade: alguns tipos de exercícios podem associar-se a alguns tipos de lesão, em determinados indivíduos que já são predispostos.

Nesses grupos, além de ser importante na aquisição de habilidades psicomotoras, a atividade física é importante para o desenvolvimento intelectual, favorecendo um melhor desempenho escolar e também melhor convívio social. A prática regular de exercícios pode funcionar como uma via de escape para a energia "extra normal" das crianças, ou seja, sua hiperatividade.

VANESSA KELLY

Lesões Musculares





Mecanismos de Lesão Muscular
As lesões musculares podem ocorrer por diversos mecanismos, seja por trauma direto, laceração ou isquemia. Após a lesão, inicia-se a regeneração muscular, com uma reação inflamatória, entre 6 e 24 horas após o trauma. O processo de cicatrização inicia-se cerca de três dias após a lesão, com estabilização em duas semanas. A restauração completa pode levar de 15 a 60 dias para se concretizar.
As principais causas de lesão são o treinamento físico inadequado, a retração muscular acentuada, desidratação, nutrição inadequada e a temperatura ambiente desfavorável.
As lesões musculares podem ser classificadas em quatro graus: grau 1 é uma lesão com ruptura de poucas fibras musculares, mantendo-se intacta a fáscia muscular; grau 2 é uma lesão de um moderado número de fibras, também com a fáscia muscular intacta; lesão grau 3 é a lesão de muitas fibras acompanhada de lesão parcial da fáscia; grau 4 é a lesão completa do músculo e da fáscia (ou seja, ruptura da junção músculo-tendínea.
O lesão muscular por estiramento pode ocorrer nas contrações concêntricas ou excêntricas, sendo muito mais comum nesta última, com a falha freqüentemente ocorrendo na junção miotendínea.
O diagnóstico é realizado pelo exame clínico, em que se percebe a nítida impotência funcional e pelos exames complementares que podem auxiliar também no tratamento e na prevenção de novas lesões.
Exames laboratoriais, como de Sódio, Potássio, Cálcio, Fosfato, Magnésio, VHS, podem ser úteis em determinadas situações, a critério do médico.
Na suspeita de uma doença da tireóide, em que podem ocorrer lesões musculares de repetição, pode se solicitar exames de marcadores desta glândula.
Na suspeita de lesões ósseas, como avulsões, os exames radiográficos podem ser úteis.
A Ultrassonografia, a Tomografia e a Ressonância Magnética também podem ser consideradas para auxiliar no diagnóstico e tratamento, tendo em vista que a correta localização anatômica da lesão é fundamental para o tratamento e previsão de retorno ao esporte.
Tratamento
A imobilização do músculo após a lesão, como em qualquer outro tecido, pode levar a atrofia e portanto deve ser evitada. A perda de massa muscular ocorre rapidamente e depois tende a estabilizar e a perda de força ocorre simultaneamente. A resistência à fadiga diminui rapidamente.
Já a mobilização precoce aumenta a resistência das fibras à tensão, melhora a orientação das fibras e mantém uma adequada vascularização do músculo, evitando a atrofia muscular.
Deve-se instituir de imediato a aplicação de gelo local, repouso relativo e medicações anti-inflamatórias. Após dois a três dias inicia-se então o tratamento fisioterápico, com ênfase na mobilidade e fortalecimento muscular e melhoria da resistência. A seguir trabalha-se a propriocepção e o condicionamento geral do atleta, inclusive aeróbico e o retorno gradativo às atividades, com liberação completa ao esporte quando o atleta se encontrar nas mesmas condições pré-lesão e sentir segurança para retornar.
Para o retorno do atleta à atividade, este deve possuir uma amplitude de movimento articular normal, estar completamente sem dor, edema ou derrame, com uma força muscular de no máximo 20% da normal e condicionamento cardio-respiratório normal.

VANESSA KELLY

Esteroide anabolizante




Os esteróides androgênicos anabólicos (EAA ou AAS - do inglês Anabolic Androgenic Steroids), também conhecidos simplesmente como anabolizantes, são uma classe de hormônios esteróides naturais e sintéticos que promovem o crescimento celular e a sua divisão, resultando no desenvolvimento de diversos tipos de tecidos, especialmente o muscular e ósseo. São substâncias geralmente derivadas do hormônio sexual masculino, a testosterona, e podem ser administradas principalmente por via oral ou injetável. Atualmente não são utilizados somente por atletas profissionais, mas também por pessoas que desejam uma melhor aparência estética, inclusive adolescentes. Os diferentes esteróides androgênicos anabólicos têm combinações variadas de propriedades androgênicas e anabólicas. Anabolismo é o processo metabólico que constrói moléculas maiores a partir de outras menores.
Os esteróides anabólicos têm sido usados desde sua descoberta para inúmeros procedimentos médicos incluindo a estimulação do crescimento ósseo, apetite, puberdade e crescimento muscular. Podem também ser usados no tratamento de pacientes submetidos a grandes cirurgias ou que tenham sofrido acidentes sérios, situações que em geral acarretam um colapso de proteínas no corpo. O uso mais comum de esteróides anabólicos é para condições crônicas debilitantes, como o câncer e a AIDS. Os esteróides anabólicos podem produzir inúmeros efeitos fisiológicos incluindo efeitos de virilização, maior síntese protéica, massa muscular, força, apetite e crescimento ósseo. Os esteróides anabolizantes também têm sido associados a diversos efeitos colaterais quando forem administrados em doses excessivas, e esses efeitos incluem a elevação do colesterol (aumenta os níveis de LDL e diminui os de HDL), acne, pressão sanguínea elevada, hepatotoxicidade, e alterações na morfologia do ventrículo esquerdo do coração.
Hoje os esteróides anabólicos são controversos por serem muito difundidos em diversos esportes e possuírem efeitos colaterais. Enquanto há diversos problemas de saúde associados com o uso excessivo de esteróides anabólicos, também há concepções errôneas da população sobre seu uso. Os esteróides anabólicos são controlados em alguns países incluindo os Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. Estes países possuem leis que controlam seu uso e distribuição.
Efeitos anabólicos e de virilização
Os esteróides androgênicos anabólicos produzem tanto efeitos anabólicos e de virilização (também conhecidos como efeitos androgênicos). A maioria dos esteróides anabólicos funciona de duas maneiras simultâneas. Primeiro, eles funcionam ao se ligar ao receptor andrógeno e aumentando a síntese protéica. Segundo, eles também reduzem o tempo de recuperação ao bloquear os efeitos no tecido muscular do hormônio do stress, o cortisol. Como resultado, o catabolismo da massa muscular corpórea é significativamente reduzido.
Exemplos dos efeitos anabólicos:
• Aumento da síntese protéica a partir de aminoácidos.
• Aumento da massa e força muscular
• Aumento do apetite
• Aumento da remodelagem e crescimento ósseos
• Estimulação da medula óssea, aumentando a produção de células vermelhas do sangue.
Exemplos dos efeitos de virilização/andrógenos:
• Crescimento do clitóris (hipertrofia clitoriana) em mulheres e do pênis em meninos (o pênis adulto não cresce indefinidamente mesmo quando exposto a altas doses de andrógenos)
• Aumento dos pêlos sensíveis aos andrógenos (pêlos púbicos, da barba, do peito, e dos membros)
• Aumento do tamanho das cordas vocais, tornando a voz mais grave
• Aumento da libido
• Supressão dos hormônios sexuais endógenos
• Espermatogênese prejudicada
Efeitos colaterais em homens
• Ginecomastia – Desenvolvimento das mamas nos homens. Geralmente isso ocorre devido a altos níveis de estrogênio circulante. Esses níveis também são resultado da taxa aumentada de conversão de testosterona em estrogênio via enzima aromatase.
• Função sexual reduzida e infertilidade temporária
• Atrofia testicular – Efeito colateral temporário que é devido ao déficit nos níveis de testosterona natural que leva à inibição da espermatogênese. Como a maioria da massa do testículo tem com função o desenvolvimento do espermatozóide, o tamanho dos testículos geralmente retorna ao tamanho natural quando a espermatogênese recomeça, algumas semanas após o uso do esteróide anabólico ser cessado.[18]
Efeitos colaterais em mulheres
• Pêlos do corpo crescem
• Voz fica mais grave
• Aumento do tamanho do clitóris (hipertrofia clitoriana)
• Diminuição temporária nos ciclos menstruais
• Crescimento excessivo das unhas dos pés, causado por uma distúrbia hormonal
Efeitos colaterais em adolescentes
• Crescimento comprometido – O abuso de agentes pode prematuramente parar o crescimento do comprimento dos ossos (fusão prematura da epífise devido aos altos índices de metabólitos do estrogênio)
• Maturação óssea acelerada
• Aumento na freqüência e duração das ereções
• Desenvolvimento sexual precoce e desenvolvimento extremo das características sexuais secundárias (hipervirilização)
• Crescimento do falo (hipergonadismo ou megalofalia)
• Aumento dos pêlos púbicos e do corpo
• Ligeiro crescimento de barba
Há muito tempo tem sido buscado um esteróide anabólico ideal (um hormônio somente com efeitos anabólicos, sem efeitos virilizantes). Muitos esteróides anabólicos sintéticos têm sido desenvolvidos na tentativa de encontrar moléculas que produzam uma alta taxa anabólica ao invés de efeitos virilizantes. Infelizmente, os esteróides mais efetivos conhecidos para aumento de massa corporal também têm os efeitos androgênicos mais fortes.


VANESSA KELLY

MENOPAUSA



Menopausa é a parada de funcionamento dos ovários.
Ou seja, os ovários deixam de produzir os hormônios estrógeno e progesterona.
Não é uma doença, é apenas um estágio na vida da mulher.
A principal característica da menopausa é a parada das menstruações.
No entanto em muitas mulheres a menopausa se anuncia por irregularidades menstruais, menstruações mais escassas, hemorragias, menstruações mais ou menos freqüentes.
Não existe idade predeterminada para a menopausa. Geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos, no entanto pode ocorrer a partir dos 40 anos sem que isto seja um problema.
Não há relação entre a primeira menstruação e a idade da menopausa nem tão pouco existe relação entre a idade familiar da menopausa e a sua.

Sintomas da Menopausa

Se bem que em algumas mulheres não sintam nada durante o período da menopausa, a maioria poderá sentir alguns sintomas:
1. Ondas de calor
2. Suores noturnos
3. Insônia
4. Menor desejo sexual
5. Irritabilidade
6. Depressão
7. Ressecamento vaginal
8. Dor durante o ato sexual
9. Diminuição da atenção e memória
De acordo com recentes estudos, as ondas de calor ocorrem em mais de 50% das mulheres que entram na menopausa e sua frequência diminui para 30% das mulheres após 3 anos de menopausa. Apesar disto os sintomas podem persistir em 16 % das mulheres com 67 anos de idade.

VANESSA KELLLY

Menstruação





Menstruação é o fenômeno fisiológico do período fértil da mulher, que ocorre caso não se dê a fecundação do ovócito II, permitindo a eliminação periódica através da vagina, do endométrio uterino (ou mucosa uterina). Neste processo dá-se o rompimento de alguns vasos sanguíneos o que leva a que ocorra também uma “pequena” hemorragia (fluxo sangüíneo, ou seja o óvulo como não é fecundado ele fica numa expressão de estar com "sangue velho sólido", se tornado líquido para ser eliminado pelo canal da vagina, originado a menstruação. Em condições normais e não havendo nada que impeça os ciclos femininos, este fenómeno ocorre em média de 28 em 28 dias e tem uma duração de entre 3 a 5 dias.
A menarca (primeira menstruação) geralmente acontece por volta dos doze anos de idade, mas pode variar entre os oito e dezesseis anos.
Regulação hormonal na mulher
A GnRH produzida pelo Hipotálamo vai estimular a produção de FSH e algum LH pela Hipófise. Estas hormonas que têm como órgão alvo os ovários, vão estimular neste a Fase Folicular e por consequência a produção de estrogénios (produzidos pelas células foliculares e pela teca interna e mais tarde pelo corpo amarelo, o seu principal órgão alvo é o útero). Estes Estrogénios vão actuar no útero estimulando a Fase Proliferativa em que vai ocorrer o espessamento do Endométrio juntamente com o desenvolvimento das glândulas tubulares e vasos sanguíneos.
Durante a Fase Folicular, a concentração de estrogénios vai ser mantida mais ou menos constante graças a um processo de Retroacção Negativa ou Feed-Back Negativo. Neste processo, o aumento de estrogénios inibe a produção de GnRH e por sua vez de FSH. Baixando a concentração desta hormona, diminui a produção de Estrogénios, que por sua vez ao baixar a sua concentração no sangue vai estimular a produção de GnRH que estimula a produção de FSH, levando de novo ao aumento da produção de Estrogénios, e assim sucessivamente. Até que por volta do final da fase folicular um aumento brusco dos Estrogénios vai provocar uma Retroacção Positiva ou Feed-Back Positivo, a tal ponto que vai estimular ainda mais o Hipotálamo a produzir GnRH que por consequência estimula mais a produção de FSH e muito especialmente de LH que vão desencadear no ovário a ovulação (+/- 14º dia do ciclo). A grande concentração de LH estimula a passagem do folículo a corpo amarelo (Fase Luteínica) e para além da produção de Estrogénios passa também a produzir-se Progesterona (produzida pelo corpo amarelo tem também como seu principal órgão alvo o útero). Esta hormona para além de continuar a estimular o espessamento do Endométrio vai estimular a secreção das glândulas do Endométrio, Fase Secretora.
O aumento da concentração de Progesterona e Estrogénios vai inibir a produção de GnRH pelo Hipotálamo (feed-back negativo) que vai inibir a produção de FSH e LH; deixando esta última hormona de ser produzida, o corpo amarelo regride começando a degenerar e inibe-se a produção de Estrogénios e Progesterona. Sem estas hormonas, o Endométrio deixa de ser estimulado e por consequência diminui o fornecimento de nutrientes às suas células por contracção dos seus vasos sanguíneos. As células do Endométrio morrem o que leva à destruição parcial do Endométrio, Fase Menstrual.
Caso ocorra fecundação e por sua vez gravidez, o ciclo menstrual é interrompido, pois células do embrião produzem um hormônio (HCG) que impede que o corpo amarelo se degenere e o Endométrio por consequência é mantido.
Há que ter em conta que tal como no homem o Hipotálamo não é só regulado por via hormonal mas também o é a nível nervoso, de tal modo que qualquer alteração a esse nível pode alterar por consequência também o ciclo menstrual.

VANESSA KELLY

Gripe


A gripe é uma doença infecciosa aguda que afeta aves e mamíferos. É causada pelo Vírus ARN da família Orthomyxoviridae (dos vírus influenza). O nome influenza vem da língua italiana, e significa "influência" (em latim, influentia). Em humanos, os sintomas mais comuns da doença são calafrios e febre, dor de garganta, dores musculares, dores de cabeça, tosse, fadiga e mal estar. Em casos mais graves causa pneumonia, que pode ser fatal, particularmente em crianças pequenas e idosos. Embora às vezes seja confundida com o resfriado, a gripe é muito mais grave e causada por vários tipos de vírus. Pode causar náusea e vômito, especialmente em crianças, mas tais sintomas são mais característicos da não relacionada gastroenterite, que pode ser chamada de "gripe de estômago" ou "gripe de 24 horas".
Tipicamente, a gripe é transmitida por mamíferos infectados por meio do ar por tosses ou espirros, criando partículas contendo o vírus, e por aves infectadas por meio de suas fezes. Pode também ser transmitida pela saliva, secreções nasais, fezes e sangue. Infecções também ocorrem por meio de contato com estes fluidos corporais ou com superfícies contaminadas. Os vírus podem infectar por cerca de uma semana à temperatura do corpo, e por mais de 30 dias a 0 °C (32 °F), e por períodos mais longos em temperaturas mais baixas. A maior parte das variedades do influenza pode ser facilmente neutralizada por meio de desinfetantes e detergentes.
A gripe se espalha ao redor do mundo em epidemias, que resultam em mortes de centenas de milhares de pessoas anualmente — milhões em anos de pandemia . Três epidemias da doença ocorreram no século 20 mataram dezenas de milhões de pessoas, com cada uma destas pandemias sendo causada pelo surgimento de uma nova variedade do vírus em humanos. Frequentemente, estas novas variedades resultam de uma gripe existente em espécies animais para seres humanos. A gripe aviária, chamada H5N1 mostrou-se a de maior risco para uma nova pandemia de gripe desde que começou a matar humanos na Ásia nos anos 1990. Felizmente, não sofreu uma mutação para uma forma que se espalha facilmente entre as pessoas. Em 2009, o México registrou os primeiros sintomas da gripe suína transmitida pelos porcos aos humanos. O vírus sofreu mutações e atualmente é transmitido de humanos para humanos.
Vacinações são geralmente dadas às pessoas em países desenvolvidos com um menor risco de contrair a doença e às aves de criação. a vacina humana mais comum é a chamada vacina trivalente que contem material purificado e inativo de três variedades do vírus. Tipicamente, esta vacina inclui material de subtipos da variedade A e uma da B. A vacina formulada para um ano pode ser ineficaz no ano seguinte, pois os vírus mudam rapidamente ao longo do tempo, e diferentes variedades se tornam dominantes. Medicamentos anti-virais podem ser utilizados para o tratamento, especialmente os com inibidores de neuramidase.

Sintomas
Em humanos, os efeitos da gripe são muito mais severos e duram muito mais que os do resfriado. A recuperação leva de uma a duas semanas. Entretanto, a gripe pode matar, especialmente pessoas fracas, idosas ou com doenças crônicas por piorar problemas de saúde crônicos. Pessoas com enfisema, bronquite crônica ou asma pode sofrer dificuldade de respiração enquanto gripados, e além disso, a gripe pode piorar casos de aterosclerose coronariana ou insuficiência cardíaca. Tabagismo é um outro fator de risco associado com sérias complicações e aumento de mortalidade por gripe.
Os sintomas podem começar repentinamente, um ou dois dias após a infecção. Geralmente os primeiros sintomas são calafrios, mas febre também é comum no início da infecção, com temperaturas corporais acima de 39 °C (aproximadamente 103 °F). Muitos ficam tão doentes que são confinados na cama por vários dias, com dores por todo o corpo, que são piores nas costas e pernas. Sintomas de gripe podem incluir
• Dores no corpo, especialmente juntas e garganta
• Tosse e espirros
• Sensação de frio e febre
• Fadiga
• Cefaleia
• Irritação nos olhos
• Congestão nasal
• Olhos, pele (especialmente a face), boca, garganta e nariz avermelhados
• Dor abdominal (em crianças com gripe tipo B)

VANESSA KELLY

Alergia



Alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a uma substância estranha ao organismo, uma hipersensibilidade imunológica a um estímulo externo específico. Os portadores de alergias são chamados de “atópicos” ou mais popularmente de “alérgicos”.
O organismo tecido ou célula capaz de apresentar uma reação de hipersensibilidade diz-se estar sensibilizado. As reações alégicas, sendo reações imunológicas, são extremamente específica, reagindo o organismo sensibilizado exclusivamente ao determinante antigênico usado como imunogêno ou estrutura semelhante. As reações de hipersensibilidade foram bem cedo separadas em dois tipos diferentes, de acordo com o tempo decorrido entre o contato do organismo sensibilizado com o antígeno e a visualização macroscópica do fenômeno alérgico. Assim, enquanto as chamadas reações de hipersensibilidade imediata exigem apenas minutos ou algumas horas para seu aparecimento, as reações de hipersensibilidade tardia só se desenvolvem depois de muitas horas.
Hoje, embora esse critério de tempo de aparecimento continue válido para a classificação das reações de hipersensibilidade, sabe-se que diferenças mais importantes separam os dois tipos. Assim, enquanto as reações do tipo imediato incluem todas as reações reproduzíveis por um ou outro dos vários tipos de anticorpos presentes no soro e, conseqüentemente, podem ser transferidas de um indivíduo para o outro por anti-soro, as reações do tipo tardio dependem de linfócitos e, portanto, não são transmissíveis por anti-soro, mas somente por células. A transferência por meio de células de um estado de imunidade denomina-se imunização adotiva, porque o organismo receptor adota as células do doador, as quais lhe conferem a imunidade adquirida no outro organismo. No caso de transferência por células de um estado de hipersensibilidade, diz-se haver sensibilidade adotiva. Tanto a imunidade quanto a sensibilização adotiva somente são possíveis entre indivíduos isogênicos.(É possível à transferência de células alogênicas que, entretanto, sobrevivem por um período curto.) Note-se que, enquanto a hipersensibilidade tardia é transferível por anticorpos ou células.

VANESSA KELLY

Uranálise



A uranálise ou urinálise é a análise da urina com fins de diagnóstico ou prognóstico de estados fisilógicos ou patológicos. Consiste em uma subespecialidade da Patologia clínica. A análise da urina é um dos métodos mais comuns de diagnóstico médico. Já no tempo de Galeno (século II DC) se praticava a uroscopia, que consistia na prática de se examinar a urina de um paciente em busca de sinais diagnósticos. A urina é um material de coleta simples, não invasiva e indolor, e seu exame fornece importantes informações tanto do sistema urinário como do metabolismo e de outras partes do corpo. O laboratório moderno dispõe de modernos instrumentos e metodologias, capazes de diagnósticos complexos de estados fisiológicos e patológicos através da urinálise, desde o diagnóstico da gravidez até o diagnóstico e acompanhamento de doenças urológicas e sistêmicas. Dentre os exames mais comuns realizados na urina estão[1][2]:
• Exame de rotina de urina, também designado urinálise, uranálise, EAS.
• Bacterioscopia e Urocultura.
• Teste de gravidez na urina.
• Clearence de Creatinina ou Depuração de creatinina.
• Dosagem do Ácido Vanilmandélico (VMA).
• Triagem para doenças metabólicas herdadas.
• Dosagens bioquímicas como: sódio, potássio, glicose, proteínas, microalbuminúria, cálcio, fósforo etc.
• Toxicologia e análise forense.

Análise Clínica
Para a análise clínica da urina, é extremamente importante garantir coleta adequada e conservação. Cada exame realizado na urina requer uma série de cuidados especiais, devendo sempre ser seguidas as orientações do laboratório.
Exame de Rotina da Urina
O exame mais comumente realizado na urina é denominado Exame de Rotina da Urina, também conhecido como EAS. Para a realização do EAS é necessária a coleta de urina de jato médio, efetuada após rigorosa higiene dos genitais. A urina de jato médio é colhida desprezando-se a parte inicial da micção, preenchendo-se o coletor e desprezando-se o restante. Esse procedimento visa a eliminar resíduos e bactérias eventualmente presentes na urina. Coletores esterelizados de boca larga devem sr utilizados, estando disponíveis em farmácias e laboratórios clínicos. O ideal é a coleta da primeira urina da manhã, por ser a mais concentrada.

A urina pode ser coletada também por sondagem uretral ou punção suprapúbica, em casos especiais. Colhida desta maneira, a urina do paciente normal é um líquido estéril.
O EAS é um exame complexo, constituindo-se de pelo dos seguintes procedimentos[2]:
1. Avaliação da cor (normalmente amarela ou amarela clara) e do aspecto (límpido ou turvo) são determinados por observação direta; neste mesmo momento, pode-se atentar e registrar eventuais odores anormais.
1. A hematúria confere à urina uma cor de laranja a vermelha, podendo estar presentes rajas de sangue.
2. Medicamentos podem conferir à urina tons diversos, como verde ou laranja escuro; outros estados patológicos podem resultar em alteração da cor da urina pela presença de pigmentos, sangue ou resíduos do metabolismo.
3. A presença de bactérias ou elementos celulares (produzidos por descamação a partir de várias partes do sistema urinário) em quantidade anormal pode resultar em um aspecto turvo.
4. Alguns medicamentos, como a Penicilina, produzem odor característico;
5. Na infecção do trato urinário, a urina pode apresentar um odor desagradável.
2. Análise bioquímica da urina através de tiras reagentes. Existem diversa marcas de tiras reagentes para urinálise, que consistem em tiras de matéria plástica contendo diversos campos com reagentes químicos, que determinam a presença ou ausência de determinadas substâncias químicas na urina. Essas tiras são imersas na urina homogeneizada, aguarda-se um tempo de reação que varia em torno de 30 a 60 segundos, e a alteração de cada campo é comparada a uma escala visual. O procedimento pode também ser automatizado e é semi-quantitativo para algumas das substâncias. Entre os campos reagentes mais importantes estão os que determinam:
1. O pH, útil na avaliação de cristalúria e de distúrbios renais que cursam com incapacidade renal de secretar ou reabsorver ácidos ou bases. As tiras usuais avaliam o pH na faixa em torno de 5 a 9; amostras com pH superior a 9 são consideradas inadequadas à análise por má conservação.
2. A Densidade, a qual pode ser também checada por meio de um refratômetro é útil na avaliação da qualidade da amostra (urina muito diluída pelo excesso de ingestão de líquidos tem densidade próxima de 1.000, a densidade da água) e para avaliãção da capacidade do rim de concentrar a urina.
3. Proteínas, que na urina normal estão ausentes. Podem estar presentes em doenças renais, diabetes etc.
4. A glicose, também ausente na urina normal, e presente em pacientes diabéticos e casos de glicosúria renal. A glicosúria deve ser quantificada por análise bioquímica.
5. Cetonas, ou Corpos Cetônicos, comumente presentes em pacientes diabéticos ou após jejum prolongado. são produzidos no metabolismo dos lipídeos, incluindo: acetona, ácido acetoacético e ácido beta-hidróxibutílico.
6. O sangue (Hemoglobina), ausente na urina normal e presente nas hemorragias de quaquer causa que atingem o sistema urinário (Infecções urinárias, cálculo renal etc). A detecção de hemoglobina através da tira reativa deve ser correlacionada com a análise do sedimento.
7. A bilirrubina, susbstância resultante do metabolismo da hemoglobina e que dá à urina coloração amarela. Sua presença em quantidade aumentada pode indicar hemólise ou hepatopatia. A Bilirrubinúria deve ser comprovada por testes químicos.
8. O urobilinogênio, o qual que em quantidade elevada deve ser confirmado por meio de reagentes químicos; pode indicar hepatopatia, distúrbios hemolíticos ou porfirinúria. Assim como a bilirrubina, resulta do metabolismo da hemoglobina.
9. O nitrito, normalmente ausente, é produzido por algumas espécies de bactérias eventualmente presentes em infecções do urinárias. Sua positividade é indicativa da presença de bactérias na urina, mas sua negativivdade não exclui a presença de outros tipos de bactérias.
10. A Esterase Leucocitária, enzima que indica a presença de leucócitos na urina. Essa análise deve ser correlacionada com a microscopia do sedimento urinário.
3. Análise microscópica do sedimento urinário[3]. Para esta, é necessária a centrifugação e concentração da urina em condições padronizadas. O sedimento concentrado é analisado à microscopia óptica, à procura de elementos anormais, que podem ser avaliados semi-quantitativamente ou quantitativamente (análise mais precisa). Podem estar presentes, entre outros elementos:
1. Leucócitos. A leucocitúria se correlaciona a processos inflamatórios e infecciosos do sistema urinário.
2. Hemácias devem ser avaliadas quanto à quantidade e morfologia (presença ou ausência dismorfismo eritrocitário).
3. Células epiteliais de vários tipos, oriundas da descamação a partir de diversos pontos do trato urinário. Sua morfologia é indicativa de seu local de origem. Sua presença em quantidade elevada é anormal.
4. Cristais.
5. Parasitas, como levedura
6. Infecção do trato urinário (Candida) ou protozoários (Trichomonas vaginalis).
7. Bactérias.
8. Cilindros. Formados na luz do túbulo contorcido distal e do duto coletor, têm como seu principal componente a proteína de Temm-Horsfall, proteína excretada pelas células tubulares renais. Há cilindros de diversos tipos, e podem conter inclusões celulares.
1. A presença de cilindros hialinos em pequena quantidade é normal, principalmente após o exercício físico.
2. Cilindros hematínicos contém hemácias e/ou hemoglobina.
3. Cilindros leucocitários contém leucócitos em seu interior e são indicativos de infecção ou inflamação no interior do néfron.
4. Cilindros epiteliais contém células epiteliais e são indicativos de lesão tubular renal.
5. Cilindros granulares são resultantes da degradação dos outros tipos de cilindro, podendo também conter bactérias.
6. Cilindros céreos representm um estágio avançado dos cilindros hialinos.
7. Cilindros adiposos são produzidos pela decomposição de cilindros de células epiteliais que contém corpos adiposos ovais. Essas células absorvem lipídeos que entram no túbulo através dos glomérulos. Esses cilindros podem ser identificados com precisão através da coloração pelo Sudan IV, que os cora em vermelho.
8. Cilindros largos moldam os túbulos contorcidos distais, e resultam da distorção da estrutura tubular. São muito maiores do que os outros e indicam prognóstico desfavorável.
4. Opcionalmente a análise do sedimento urinário pode ser feita mediante a adição de corantes.
5. Dosagem quantitativa em analisador bioquímico de algumas substâncias eventualmente encontradas, como proteínas e glicose.
Todo o procedimento, manual e/ou automatizado, deve ser submetido a procedimentos complexos de garantia de qualidade, correlacionando-se os resultados de uma etepa de análise com as demais e com as condições clínicas do paciente.


VANESSA KELLY

Doença falciforme





Doença falciforme é a denominação usada para caracterizar uma doença causada pela presença de hemoglobina S (HbS) nas hemácias de um indivíduo. A HbS é formada pela subsituição da adenina por timina codificando valina ao invés de ácido glutâmico na posição 6 da cadeia beta da hemoglobina. A hemoglobina anormal formada, HbS, substitui a hemoglobina A1 (HbA1) normal presente nas hemácias.
É importante notar que a anemia falciforme é um tipo de doença falciforme, o tipo homozigoto.
A doença falciforme teve origem na África e foi trazida às Americas pela imigração forçada de escravos há muitos anos.
• Anemia Falciforme(SS): possuí duas hemoglobinas S. O indivíduo recebe o gene da HbS tanto do pai quanto da mãe. É o indivíduo homozigoto.
 HbS associada a outras variantes de hemoglobinas:
 HbS/beta talassêmica
 HbS/HbC
 HbS/Persistência de hemoglobina fetal
 HbS/HbD
• O exame que detecta a Anemia Falciforme é a Eletroforese de Hemoglobina, que faz parte do teste de triagem neonatal ("Teste do pezinho") feito nos recém-nascidos brasileiros.

Fisiopatologia
A modificação na posição 6 da cadeia beta da hemoglobina que gera a HbS é responsável por alterações na hemoglobina que a tornam instável. Essas alterações se manifestarão no estado desoxigenado. Quando há hipóxia ocorre a falcização das hemácias, isto é, elas perdem sua forma normal (bicôncava) e tomam a forma de foice (conhecidos como drepanócitos). Essa falcização é irreversível e ocorre pela polimerização da hemoglobina sob estado de desoxigenação.

Sintomas
o Efeitos da crise vaso-oclusivas: causada pela forma das hemácias em forma de foice que obstruem os capilares e restrigem o fluxo sanguíneo aos órgãos causando isquemia e dor.
o Devido a sua função de "limpar" as hemácias com defeito, o baço acaba sendo afetado.
o Priapismo (dor quando ocorre ereção do pênis)
o Efeitos da hemólise crônica:
o Icterícia: devido ao rápido turnover da hemoglobina e geração de bilirrubina.
o Crise aplásica:
o Crise hemolítica: De origem desconhecida, ocorre aumento de reticulócito e queda de hemoglobina e hematócrito.
o Sindrome mao-pe (formacao de edema que causa inchaco nas maos e pes das criancas)
o Hematuria (por causa da isquemia do baco)
o Litiase biliar (formacao de calculos devido a billirrubina que se liga ao calcio quando ocorre destruicao de hemoglobinas)

VANESSA KELLY

Anemia perniciosa




Anemia perniciosa é geralmente usada para citar um estado de anemia devido a deficiência de vitamina B12. Mais corretamente, ela se refere a uma doença autoimune que resulta na perda da função das células gástricas parietais, que secretam ácido clorídrico para acidificar o estômago e o fator intrínseco gástrico que facilita a absorção da vitamina B12. A anemia perniciosa pode resultar de fatores hereditários. Anemia perniciosa congênita é herdada como um distúrbio autossômico recessivo. É um tipo de anemia originada pela má absorção de vitamina B12 devido a falta de fator intrínseco nas secreções gástricas, geralmente causada por atrofia gástrica com destruição das células parietais que são responsáveis pela secreção de ácido clorídrico e do fator intrínseco. Comum em pós-operatório de cirurgia bariátrica, gastrite auto-imune e em pacientes com úlcera péptica extensa.

A falta de vitamina B12 causa anemia megaloblástica mas somente quando há má absorção devido a falta de fator intrínseco esta anemia é chamada de anemia perniciosa. É um dos fatores relacionados epidemiologicamente ao desenvolvimento de carcinoma gástrico.

Sintomas
Os pacientes com anemia perniciosa podem apresentar:
• Fraqueza
• Fadiga
• Diarréia
• Língua lisa
• Adormecimento e formigamento dos pés e das mãos (parestesia)
• Icterícia

VANESSA KELLY

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Obesidade



A obesidade é uma doença! Mais, é uma doença que constitui um importante factor de risco para o aparecimento, desenvolvimento e agravamento de outras doenças.
Há tantas pessoas obesas a nível mundial que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou esta doença como a epidemia global do século XXI.
O que é a obesidade?
De acordo com a OMS, a obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afectar a saúde.
É uma doença crónica, com enorme prevalência nos países desenvolvidos, atinge homens e mulheres de todas as etnias e de todas as idades, reduz a qualidade de vida e tem elevadas taxas de morbilidade e mortalidade.
A obesidade acarreta múltiplas consequências graves para a saúde.
Quais são os tipos de obesidade?
  • Obesidade andróide, abdominal ou visceral - quando o tecido adiposo se acumula na metade superior do corpo, sobretudo no abdómen. É típica do homem obeso. A obesidade visceral está associada a complicações metabólicas, como a diabetes tipo 2 e a dislipidémia e, a doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial, a doença coronária e a doença vascular cerebral, bem como à síndroma do ovário poliquístico e à disfunção endotelial (ou seja deterioração do revestimento interior dos vasos sanguíneos). A associação da obesidade a estas doenças está dependente da gordura intra-abdominal e não da gordura total do corpo.
  • Obesidade do tipo ginóide - quando a gordura se distribui, principalmente, na metade inferior do corpo, particularmente na região glútea e coxas. É típica da mulher obesa.
O que causa a obesidade?
O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia dispendida. Os factores que determinam este desequilíbrio são complexos e podem ter origem genética, metabólica, ambiental e comportamental.
Uma dieta hiperenergética, com excesso de gorduras, de hidratos de carbono e de álcool, aliada a uma vida sedentária, leva à acumulação de excesso de massa gorda.
Existem provas científicas que sugerem haver uma predisposição genética que determina, em certos indivíduos, uma maior acumulação de gordura na zona abdominal, em resposta ao excesso de ingestão de energia e/ou à diminuição da actividade física.

Quais são os factores de risco?
  • Vida sedentária - quanto mais horas de televisão, jogos electrónicos ou jogos de computador, maior a prevalência de obesidade;
  • Zona de residência urbana - quanto mais urbanizada é a zona de residência maior é a prevalência de obesidade;
  • Grau de informação dos pais - quanto menor o grau de informação dos pais, maior a prevalência de obesidade;
  • Factores genéticos - a presença de genes envolvidos no aumento do peso aumentam a susceptibilidade ao risco para desenvolver obesidade, quando o indivíduo é exposto a condições ambientais favorecedoras, o que significa que a obesidade tem tendência familiar;
  • Gravidez e menopausa podem contribuir para o aumento do armazenamento da gordura na mulher com excesso de peso.
Que consequências para a saúde acarreta a obesidade?
  • Aparelho cardiovascular - hipertensão arterial, arteriosclerose, insuficiência cardíaca congestiva e  angina de peito;
  • Complicações metabólicas - hiperlipidémia, alterações de tolerância à glicose, diabetes tipo 2, gota;
  • Sistema pulmonar - dispneia (dificuldade em respirar) e fadiga, síndroma de insuficiência respiratória do obeso, apneia de sono (ressonar) e embolismo pulmonar;
  • Aparelho gastrintestinal - esteatose hepática, litíase vesicular (formação de areias ou pequenos cálculos na vesícula) e carcinoma do cólon;
  • Aparelho genito-urinário e reprodutor - infertilidade e amenorreia (ausência anormal da menstruação), incontinência urinária de esforço, hiperplasia e carcinoma do endométrio, carcinoma da mama, carcinoma da próstata, hipogonadismo hipotalâmico e hirsutismo;
  • Outras alterações - osteartroses, insuficiência venosa crónica, risco anestésico, hérnias e propensão a quedas.
A obesidade provoca também alterações socio-económicas e psicossociais:
  • Discriminação educativa, laboral e social;
  • Isolamento social;
  • Depressão e perda de auto-estima.
Como se previne a obesidade?
  • Dieta alimentar equilibrada;
  • Actividade física regular;
  • Modo de vida saudável.
Nome: Ana Carolina

Artropatias Microcristalinas



São um grupo de doenças cujas manifestações clínicas e alterações patológicas se devem à deposição de cristais minerais nos tecidos musculoesqueléticos.
São causa frequente de disfunção renal.
Há vários tipos de artropatias, entre as quais se destaca a gota úrica.


Os factores de risco?
A gota úrica é uma consequência da hiperuricémia. Esta pode dever-se a uma produção excessiva de ácido úrico ou a uma deficiência na sua excreção. Estão identificadas diversas causas:
  • Insuficiência renal;
  • Desidratação;
  • Estados de acidose;
  • Hipertensão arterial;
  • Hiperparatiroidismo;
  • Uso de fármacos, como diuréticos, ciclosporina A, pirazinamida, etambutol e salicilatos em doses baixas.
As pessoas com maior risco de desenvolver gota úrica são as que:
  • Consomem grandes quantidades de purinas na dieta, associadas ao consumo de proteínas animais;
  • Ingerem álcool em excesso;
  • Usam fármacos como as tiazidas e alguns tuberculostáticos;
  • Têm compromisso da função renal;
  • Apresentam desidratação ou acidose;
  • Têm risco de exposição a nefrotóxicos como o chumbo;
  • Sofrem de doenças hematológicas com produção celular excessiva.
Quem são os indíviduos mais afectados pela gota úrica?
A gota úrica primária é muito mais frequente nos homens. Nas mulheres, praticamente só surge após a menopausa.
Como se diagnostica?
O diagnóstico definitivo das artropatias microcristalinas baseia-se na identificação dos cristais típicos.
Na gota úrica o diagnóstico precoce é importante, pois o tratamento adequado, incluindo o controlo da hiperuricémia, é eficaz na prevenção de complicações da doença.
Qual é o tratamento da gota úrica?
O tratamento tem por base medidas gerais e terapêutica hipouricemiante. Entre as medidas gerais estão:

  • Tratamento da obesidade – emagrecimento;
  • Tratamento das alterações metabólicas associadas - exemplo diabetes, dislipidémias;
  • Redução da ingestão de alimentos ricos em purinas e de bebidas alcoólicas.
O tratamento hipouricemiante é necessário quando:

  • A hiperuricémia é superior a 11 miligramas por decilitro;
  • Há acessos de gota;
  • Há tofos gotosos;
  • Há nefropatia;
  • Há urolitíase.
Nome: Ana Carolina

Raquialgias



As raquialgias consistem em dores na coluna vertebral. São as queixas reumáticas mais frequentes e um dos principais motivos de incapacidade antes dos 45 anos de idade. Podem ser de causa degenerativa, infecciosa, inflamatória, metabólica ou neoplásica. Os segmentos cervical e lombar são normalmente os mais afectados.

  • A cervicalgia deve-se, na maioria dos casos, à deterioração degenerativa ou à alteração funcional das estruturas musculoligamentares.
  • A lombalgia, que é um grave problema de saúde pública por afectar uma parte da população activa, é um sintoma e não uma doença.
Quais são as causas da lombalgia?
As causas da lombalgia são múltiplas e apenas parcialmente conhecidas. Isto é, o mesmo sintoma - a dor - pode resultar de diferentes situações fisiopatológicas.
A lombalgia pode ser aguda ou crónica, consoante persista por menos ou mais de três meses.
Quais são os principais factores de risco?
A lombalgia é um sintoma frequente na população em geral, estimando-se que entre 60 a 80 por cento da população seja afectada por uma crise no decorrer da vida.
Os principais factores de risco são:

  • Idade superior a 45 anos;
  • Sexo feminino;
  • Tabagismo;
  • Alcoolismo;
  • Profissões que exigem esforços físicos importantes ou posturas prolongadas com a coluna em flexão e/ou rotação;
  • Factores psicológicos.
Qual é o tratamento adequado?
Não existe uma estratégia terapêutica eficaz para todas as formas de lombalgia. O tratamento depende de ser aguda ou crónica, da presença ou da ausência de radiculalgia (dor com origem nas raízes dos nervos), da origem da dor (discal, interapofisária posterior ou musculo-tendinosa) e do contexto socioprofissional e psicológico do doente.
Nas lombalgias agudas, e excluídos os casos de cirurgia, o tratamento tem por objectivo aliviar a dor e pode incluir:

  • Repouso de curta duração;
  • Analgésicos;
  • Anti-inflamatórios não esteróides (AINE);
  • Miorrelaxantes em caso de contractura (contracção permanente e involuntária de um músculo).
NOME: Ana Carolina

Síndroma da Imunodeficiência Adquirida : SIDA ou AIDS


A sida (Síndroma da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença não hereditária causada pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH ou HIV - na língua inglesa) que enfraquece o sistema imunitário do nosso organismo, destruindo a nossa capacidade de defesa em relação a muitas doenças.
O doente infectado pelo VIH vai ficando progressivamente fragilizado e pode contrair várias doenças que o podem conduzir à morte. Estas doenças são designadas por “oportunistas”, uma vez que, por norma, não atacam as pessoas com um sistema imunitário saudável.
Quais são as formas de transmissão do VIH?
A transmissão sexual é a principal forma de transmissão em todo o mundo. As secreções sexuais de uma pessoa infectada podem, com grande probabilidade, transmitir o VIH sempre que exista uma relação sexual com penetração – anal, vaginal ou oral – sem preservativo. O risco associado ao sexo oral aumenta quando se verificam algumas infecções, nomeadamente úlceras bocais, gengivas inflamadas, garganta irritada ou gengivas a sangrar após escovagem ou utilização do fio dentário.
Outra via de transmissão é o contacto com sangue infectado, pelo que a partilha de seringas, agulhas, escova de dentes, lâminas de barbear e/ou material cortante com a pessoa infectada pelo VIH constitui risco de transmissão. Os utensílios e objectos mencionados, depois de utilizados, devem ser colocados em contentores rígidos com abertura e tampa (pode obtê-los nos centros de saúde) ou, então, em garrafas de água ou sumo vazias, de material rígido e grosso, que também são excelentes para este fim. Embora represente um risco menor, não devem ser partilhados objectos cortantes onde exista sangue de uma pessoa infectada. É o caso, por exemplo, dos piercings, instrumentos de tatuagem e de furar as orelhas e alguns utensílios de manicura.
Da mãe para o filho durante a gravidez, parto e/ou amamentação. Se a mãe estiver infectada pode transmitir a infecção ao bebé durante a gravidez, através do seu próprio sangue, ou durante o parto, através do sangue ou secreções vaginais. Há ainda o risco de contágio durante o período de aleitamento. Sempre que haja alternativas à amamentação, esta deve ser evitada.
Da saúde da futura mãe dependerá a saúde da criança. Assim, é muito importante que, antes e durante a gravidez, a mulher seja acompanhada regularmente pelo seu médico assistente. Todas as mulheres grávidas têm direito a usufruir do Serviço Nacional de Saúde, onde os serviços de vigilância materna são prestados gratuitamente.
Quando a mãe é seropositiva, as terapêuticas anti-retrovíricas, ministradas durante a gravidez, permitem a redução do risco do seu bebé nascer infectado.
Como não se transmite o VIH?


  • Através do ar, alimentos, água, picadas de insectos e outros animais, louça, talheres, sanitas ou qualquer outro meio que não envolva sangue, esperma, fluidos vaginais ou leite materno;


  • Através da urina, suor, lágrimas, fezes, saliva, secreções nasais ou vómitos, desde que estes não tenham sangue misturado;


  • Através de contactos sociais, como o beijo na face, um abraço ou um aperto de mão.

Quais são as pessoas potencialmente mais vulneráveis?


  • As pessoas sexualmente activas que têm relações sexuais não protegidas.Os jovens, por terem relações espontâneas e apreciarem as frequentes mudanças de parceiros, são o grupo mais vulnerável, excepto se procurarem manter relações sexuais protegidas (preservativo) desde o início da relação.
    As drogas injectáveis são utilizadas sobretudo por esta faixa etária e, no trocar de seringas e agulhas, pode estar também o perigo de contaminação.


  • A propagação do VIH junto das pessoas que se prostituem e indivíduos que recorrem ao sexo pago também é preocupante. Trata-se de uma população com grande mobilidade, sobretudo imigrante e, muitas vezes, em situação irregular no país. A presença de problemas de toxicodependência também é comum.
    Há ainda a considerar o receio da discriminação por parte dos profissionais de saúde que, com frequência, não estão preparados para lidar com populações com estilos de vida considerados socialmente desajustados, dificultando assim o acesso das prostitutas e prostitutos aos centros de saúde.


  • As populações móveis, por exemplo, camionistas de longo curso, trabalhadores sazonais, operários da construção civil e militares, podem adoptar comportamentos de risco, fruto da vulnerabilidade psíquica e económica provocada por prolongadas e frequentes ausências do seu meio.


  • Os utilizadores de drogas injectáveis.


  • A população prisional também está amplamente infectada.


  • Minorias e migrantes.


  • A epidemia da sida já mostrou que todos têm de se prevenir: homens, mulheres, casados ou solteiros, jovens e idosos, todos, independentemente da cor, raça, situação económica ou orientação sexual.

Quem deve fazer o teste diagnóstico do VIH?
Todos devem fazer o teste.
É importante fazer o teste de diagnóstico sempre que se tem dúvidas sobre a possibilidade de estar infectado pelo VIH ou se pensa engravidar e se:


  • Manteve relações sexuais sem preservativo;


  • Houve partilha de seringas, agulhas ou outro material na injecção de drogas;


  • Fez uma tatuagem ou um piercing e o material não estava devidamente desinfectado;


  • Teve contacto directo com o sangue de outra pessoa;


  • Pensa engravidar ou se está grávida.
    Como se trata a sida?
    Em Portugal, a terapêutica anti-retrovírica é universal, gratuita e de distribuição hospitalar.
    Quais são as doenças mais frequentes num doente com sida?
    A tuberculose é uma das doenças infecciosas mais frequentes em Portugal e, em muitos casos, afecta a pessoa infectada com VIH. É uma doença contagiosa, pode infectar outras pessoas, mas existe tratamento. É um tratamento longo, mas os medicamentos são gratuitos e distribuídos no Centro de Doenças Pneumológicas da sua área de residência.
    Dado que a bactéria da tuberculose pode desenvolver resistência aos medicamentos e estes deixarem de fazer efeito, é importante que não falhe nem interrompa o tratamento.
    A sida tem cura?
    A sida caracteriza-se por uma quebra do sistema imunitário do organismo e, por este motivo, as infecções de ordem geral não podem ser combatidas eficazmente. Actualmente, a cura não é possível. A única medida eficaz para combatê-la, presentemente, é a prevenção.

    Nome: Ana Carolina

Impingem

Doença contagiosa da pele, causada por micróbios e bactérias que criam pequenas bolhas contendo um líquido claro que adquire consistência purulenta um dia após surgirem.  A seguir a bolha seca e ganha uma crosta amarelada que se desprende facilmente da pele.
O contágio se dá diretamente de uma pessoa para outra ou através de objetos de uso comum. Não coçar reduz o grau de contágio da doença.
Para evitar sua propagação é necessário que o paciente não compartilhe toalhas, roupas, lençóis ou qualquer objeto de uso pessoal.
Nome: Ana Carolina

Sepse

A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. A sepse era conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue. Hoje é mais conhecida como infecção generalizada.
Atualmente a sepse é a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia, superando o infarto do miocárdio e o câncer. Tem alta mortalidade no país, chegando a 65% dos casos, enquanto a média mundial está em torno de 30-40%. Segundo um levantamento feito pelo estudo mundial conhecido como Progress, a mortalidade da sepse no Brasil é maior que a de países como a Índia e a Argentina.

Causas da sepse

O ponto fundamental que dá origem a sepse é a infecção por um microrganismo. Mas na verdade, não é a infecção que está em todos os locais do organismo. Por vezes, a infecção pode estar localizada em apenas um órgão, mas provoca em todo o organismo uma resposta para combater o microrganismo causador da infecção.
Esta resposta é uma inflamação que pode vir a comprometer o funcionamento de vários órgãos. Esse quadro é conhecido como disfunção ou falência de múltiplos órgãos, sendo bastante grave e potencialmente mortal.

Fatores de risco para sepse

Algumas pessoas têm maior chance de serem vítimas da sepse:
  • Prematuros, crianças abaixo de 1 ano;
  • Idosos acima de 65 anos;
  • Portadores de imunodeficiência: câncer, quimioterapia, uso de corticóide, doenças crônicas e AIDS;
  • Usuários de álcool e droga;
  • Vítimas de traumatismos, queimaduras, acidentes automobilísticos e ferimentos à bala;
  • Pacientes hospitalizados que utilizam antibióticos, cateteres ou sondas.

Diagnóstico da sepse

O diagnóstico da sepse é realizado pelo médico levando em consideração sinais e sintomas como:
  • Taquicardia: aumento dos batimentos cardíacos (acima de 90 por minuto);
  • Febre: aumento da temperatura acima de 38˚C (considere também hipotermia: queda abaixo de 36˚C);
  • Taquipnéia: aumento da respiração (acima de 20 por minuto);
  • Falta de ar;
  • Diminuição da quantidade de urina;
  • Pressão baixa;
  • Confusão mental.
E complementados por exames laboratoriais como:
  • Hemograma;
  • Hemocultura: investigação de microrganismos no sangue;
  • Dosagem de lactato.

Sepse

A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. A sepse era conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue. Hoje é mais conhecida como infecção generalizada.

Tudo sobre sepse

  • Causas
  • Fatores de risco
  • Diagnóstico
  • Tratamento
Atualmente a sepse é a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia, superando o infarto do miocárdio e o câncer. Tem alta mortalidade no país, chegando a 65% dos casos, enquanto a média mundial está em torno de 30-40%. Segundo um levantamento feito pelo estudo mundial conhecido como Progress, a mortalidade da sepse no Brasil é maior que a de países como a Índia e a Argentina.

Causas da sepse

O ponto fundamental que dá origem a sepse é a infecção por um microrganismo. Mas na verdade, não é a infecção que está em todos os locais do organismo. Por vezes, a infecção pode estar localizada em apenas um órgão, mas provoca em todo o organismo uma resposta para combater o microrganismo causador da infecção.
Esta resposta é uma inflamação que pode vir a comprometer o funcionamento de vários órgãos. Esse quadro é conhecido como disfunção ou falência de múltiplos órgãos, sendo bastante grave e potencialmente mortal.

Fatores de risco para sepse

Algumas pessoas têm maior chance de serem vítimas da sepse:
  • Prematuros, crianças abaixo de 1 ano;
  • Idosos acima de 65 anos;
  • Portadores de imunodeficiência: câncer, quimioterapia, uso de corticóide, doenças crônicas e AIDS;
  • Usuários de álcool e droga;
  • Vítimas de traumatismos, queimaduras, acidentes automobilísticos e ferimentos à bala;
  • Pacientes hospitalizados que utilizam antibióticos, cateteres ou sondas.

Diagnóstico da sepse

O diagnóstico da sepse é realizado pelo médico levando em consideração sinais e sintomas como:
  • Taquicardia: aumento dos batimentos cardíacos (acima de 90 por minuto);
  • Febre: aumento da temperatura acima de 38˚C (considere também hipotermia: queda abaixo de 36˚C);
  • Taquipnéia: aumento da respiração (acima de 20 por minuto);
  • Falta de ar;
  • Diminuição da quantidade de urina;
  • Pressão baixa;
  • Confusão mental.
E complementados por exames laboratoriais como:
  • Hemograma;
  • Hemocultura: investigação de microrganismos no sangue;
  • Dosagem de lactato.

Tratamento da sepse

O tratamento da sepse envolve uma séria de medidas e procedimentos médicos, tendo como ponto fundamental o diagnóstico correto e o mais precoce possível.
As medidas envolvem:
  • Tratamento com antibióticos que visam combater a infecção;
  • Reposição de líquidos e eletrólitos perdidos pelo corpo;
  • Restauração e manutenção da pressão arterial
Nome: Ana Carolina