As raquialgias consistem em dores na coluna vertebral. São as queixas reumáticas mais frequentes e um dos principais motivos de incapacidade antes dos 45 anos de idade. Podem ser de causa degenerativa, infecciosa, inflamatória, metabólica ou neoplásica. Os segmentos cervical e lombar são normalmente os mais afectados.
- A cervicalgia deve-se, na maioria dos casos, à deterioração degenerativa ou à alteração funcional das estruturas musculoligamentares.
- A lombalgia, que é um grave problema de saúde pública por afectar uma parte da população activa, é um sintoma e não uma doença.
As causas da lombalgia são múltiplas e apenas parcialmente conhecidas. Isto é, o mesmo sintoma - a dor - pode resultar de diferentes situações fisiopatológicas.
A lombalgia pode ser aguda ou crónica, consoante persista por menos ou mais de três meses.
Quais são os principais factores de risco?
A lombalgia é um sintoma frequente na população em geral, estimando-se que entre 60 a 80 por cento da população seja afectada por uma crise no decorrer da vida.
Os principais factores de risco são:
- Idade superior a 45 anos;
- Sexo feminino;
- Tabagismo;
- Alcoolismo;
- Profissões que exigem esforços físicos importantes ou posturas prolongadas com a coluna em flexão e/ou rotação;
- Factores psicológicos.
Não existe uma estratégia terapêutica eficaz para todas as formas de lombalgia. O tratamento depende de ser aguda ou crónica, da presença ou da ausência de radiculalgia (dor com origem nas raízes dos nervos), da origem da dor (discal, interapofisária posterior ou musculo-tendinosa) e do contexto socioprofissional e psicológico do doente.
Nas lombalgias agudas, e excluídos os casos de cirurgia, o tratamento tem por objectivo aliviar a dor e pode incluir:
- Repouso de curta duração;
- Analgésicos;
- Anti-inflamatórios não esteróides (AINE);
- Miorrelaxantes em caso de contractura (contracção permanente e involuntária de um músculo).
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