São um grupo de doenças cujas manifestações clínicas e alterações patológicas se devem à deposição de cristais minerais nos tecidos musculoesqueléticos.
São causa frequente de disfunção renal.
Há vários tipos de artropatias, entre as quais se destaca a gota úrica.
Os factores de risco?
A gota úrica é uma consequência da hiperuricémia. Esta pode dever-se a uma produção excessiva de ácido úrico ou a uma deficiência na sua excreção. Estão identificadas diversas causas:
- Insuficiência renal;
- Desidratação;
- Estados de acidose;
- Hipertensão arterial;
- Hiperparatiroidismo;
- Uso de fármacos, como diuréticos, ciclosporina A, pirazinamida, etambutol e salicilatos em doses baixas.
- Consomem grandes quantidades de purinas na dieta, associadas ao consumo de proteínas animais;
- Ingerem álcool em excesso;
- Usam fármacos como as tiazidas e alguns tuberculostáticos;
- Têm compromisso da função renal;
- Apresentam desidratação ou acidose;
- Têm risco de exposição a nefrotóxicos como o chumbo;
- Sofrem de doenças hematológicas com produção celular excessiva.
A gota úrica primária é muito mais frequente nos homens. Nas mulheres, praticamente só surge após a menopausa.
Como se diagnostica?
O diagnóstico definitivo das artropatias microcristalinas baseia-se na identificação dos cristais típicos.
Na gota úrica o diagnóstico precoce é importante, pois o tratamento adequado, incluindo o controlo da hiperuricémia, é eficaz na prevenção de complicações da doença.
Qual é o tratamento da gota úrica?
O tratamento tem por base medidas gerais e terapêutica hipouricemiante. Entre as medidas gerais estão:
- Tratamento da obesidade – emagrecimento;
- Tratamento das alterações metabólicas associadas - exemplo diabetes, dislipidémias;
- Redução da ingestão de alimentos ricos em purinas e de bebidas alcoólicas.
- A hiperuricémia é superior a 11 miligramas por decilitro;
- Há acessos de gota;
- Há tofos gotosos;
- Há nefropatia;
- Há urolitíase.
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