quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Conjuntivite

A conjuntivite se caracteriza por uma vermelhidão característica

A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva: membrana delgada que cobre a região branca do olho. Essa irritação provoca a dilatação dos vasos sanguíneos causando, dente outros sintomas, vermelhidão, inchamento das pálpebras, coceira e lacrimejamento.




Tem origem infecciosa, alérgica ou pode ser resultado de exposição a algum agente irritante. Ocorre em apenas um ou nos dois olhos e, obviamente, apenas no primeiro caso é que ela será contagiosa, durando cerca de três dias, quando é feito o tratamento, e quinze dias na ausência deste. Nos dois outros casos citados, o afastamento do agente irritante cessará a reação.



A ausência ou não de secreção e, caso tenha, as características desta, é um dos principais fatores que indicará o tipo de conjuntivite que está se manifestando no indivíduo. Em caso de alergia e irritação química, por exemplo, a secreção é clara e pegajosa. Na conjuntivite viral, a mais frequente, há mais lacrijamento do que secreção, esta de cor clara, e formação de uma pseudomembrana na pálpebra. Finalmente, no caso de uma conjuntivite bacteriana, o lacrijamento dá lugar a uma secreção com pus e a visão permanece inalterada.



Para tratamento, o oftalmologista pode indicar, além de compressas com água fria, para aliviar os sintomas, colírios à base de cloreto de sódio. Produtos com antibióticos podem ser receitados, em casos de conjuntivites infecciosas; e anti-histamínicos em quadros alérgicos.



É muito importante que não se faça o uso de fármacos e tampouco água boricada sem auxílio médico, já que estes podem acentuar ainda mais a inflamação. Lavar as mãos com frequência e não coçar os olhos, além de prevenir este último problema em potencial, evita a contaminação do outro olho ou de outras pessoas. Por este mesmo motivo, deve-se interromper o compartilhamento de maquiagem, toalhas, piscinas e lentes de contato.



Outros cuidados incluem não encostar o frasco da pomada ou colírio nos olhos e lavar as mãos antes e depois de aplicar a medicação. Dando atenção a estas questões, a conjuntivite pode ser curada em torno de cinco dias, sem que outras pessoas sejam contagiadas.



Maria do Socorro de Sá Barreto

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

DIABETES




A maior parte dos alimentos que comemos é transformada em glicose (açúcar) para que seja utilizada como energia por nosso organismo. Insulina ajuda a glicose a entras nas células do corpo. Quando você tem diabetes, seu organismo, ou não consegue fazer insulina suficiente, ou não pode usar sua própria insulina muito bem.

As formas mais comuns de diabetes incluem o tipo 2, tipo 1 e gestacional (ocorre durante a gravidez). O tipo 2 afeta 90-95% das pessoas com diabetes e geralmente aparece depois dos 40 anos de idade. O tipo 1 responde por 5-10% dos casos de diabetes e surge mais freqüentemente na infância e adolescência. Pessoas com diabetes tipo 1 precisam de insulina para sobreviver. Diabetes gestacional afeta entre 2,5% e 4% das mulheres grávidas.
Pessoas com diabetes podem ter ou não alguns dos seguintes sintomas: sede excessiva, urinação freqüente, perda de peso sem explicação, fome extrema, visão embaçada, falta de sensibilidade nas mãos ou pés, fadiga recorrente, feridas que demoram mais para sarar, pele muito seca, ou mais infecções do que o comum.
Se não for bem administrada, a diabetes pode ter grande impacto na qualidade de vida da pessoa. Complicações, a maioria das quais podem ser prevenidas, incluem: doença cardíaca, infarto, cegueira, falha dos rins, amputação dos pés ou pernas, danos nos nervos e problemas na gravidez.
Quem está sob o risco de desenvolver diabetes
Em torno de 1/3 das pessoas com diabetes não sabem que têm a doença. Os fatores de risco para a diabetes tipo 1 incluem: doença auto-imune, predisposição genética e fatores ambientais. Pré-diabetes é um novo termo para a condição que as pessoas têm antes de ser diagnosticas com diabetes. Pessoas que desenvolvem diabetes não vão de uma quantidade de glicose no sangue normal para diabetes tipo 2. Quase sempre passam por uma fase chamada tolerância à glicose prejudicada, na qual o nível de glicose é elevado porém não o suficiente para ser classificado como diabetes. Diabetes tipo 2 é mais provável de desenvolver em pessoas mais velhas, obesas, com histórico familiar de diabetes, inativas fisicamente ou que tiveram um caso anterior de diabetes gestacional (5-10% das mulheres com diabetes gestacional sofreram diabetes tipo 2 depois da gravidez).
Diabetes pode ser prevenida?
Estudos têm descoberto que mudanças no estilo de vida podem prevenir ou adiar o aparecimento da diabetes tipo 2 entre adultos sob risco de desenvolver a doença. Atualmente não há métodos conhecidos para prevenir a diabetes tipo 1, porém vários estudos clínicos estão em progresso.
Como é o tratamento da Diabetes?
Pessoas com diabetes devem desenvolver um comprometimento para toda a vida com cuidados médicos regulares e controle da diabetes. O tratamento da diabetes visa manter a glicose no sangue perto dos níveis normais. Para isso, pessoas com diabetes devem equilibrar três coisas importantes: o que comem e bebem, quanta atividade física fazem, e que remédios tomam (se o médico receitou comprimidos para diabetes ou insulina). Pessoas com diabetes geralmente aprendem a checar em casa seus níveis de glicose no sangue com um glicosimetro como parte do tratamento. Além disso, controlar a pressão arterial é muito importante para as pessoas com pressão alta e diabetes. O tratamento para diabetes deve ser individualizado e levar em conta questões médicas, emocionais, culturais e de estilo de vida.

Nome: Vanessa Kelly

PRÓSTATA




A epidemia antimasculina

Nos anos 20 do século XX, há exatos oitenta anos atrás, acreditava-se que as enfermidades relacionadas com a próstata eram oriundas diretamente de um abuso da freqüência da atividade sexual. Como costumava-se associar tais males à sexualidade, foram criados uma série de mitos que a ciência tem se empenhado em derrubar.
Neste sentido, desde 1940, especialmente nos Estados Unidos, o crescimento das enfermidades relacionadas à proposta pressionou a comunidade científica a buscar explicações ao fenômeno e também possíveis tratamentos e prevenção deste mal.
Aproximadamente 60% dos homens entre as idades de 40 à 59 anos sofrem um aumento da próstata (prostatite) ou hiperplasia prostática benigna, como se conhece esta alteração patológica do órgão. Os custos anuais projetados em função dos cuidados médicos e cirurgia para esta condição são excessivamente altos.
As estatísticas afirmam que tão somente durante 1995, 187.000 homens foram internados em clínicas e hospitais por câncer de próstata nos Estados Unidos e cerca de 65.000 morreram pela mesma causa. A cada dia a taxa de mortalidade pelo câncer de próstata aumenta consideravelmente.
Como funciona a próstata?
 A prostatite aguda ou as inflamações agudas da próstata, podem resolver-se sem conseqüências ou então converterem-se em crônicas.
O Doutor Juan Manuel Paez, urologista da Organização Sanitas assegura que as complicações que podem apresentar-se no câncer de próstatas consistem na proliferação das glândulas periuretrais com desvio da bexiga e do canal uretral.
Outra definição que se apresenta sobre esta doença letal é dada pelo famoso urologista Dr. Joseph Breistain, do Elshaven Community Hospital na Califórnia, que afirmou que a prostatite é uma epidemia "antimasculina". Segundo o especialista o desenvolver das manifestações físicas, os problemas da próstata vão evoluindo com uma certa anulação da virilidade e de uma ameaça implícita de uma possível perda da fertilidade.
A próstata tem um importante papel na produção de vários hormônios no homem. É óbvio que tanto a qualidade do sêmem quanto a potência sexual do homem estão associados às condições de saúde da próstata. Este órgão está posicionado justamente na parte posterior da bexiga e parte da uretra, esta localização possui um papel muito importante pois quando se inflama tende a exercer pressão sobre a uretra não permitindo assim a passagem da urina.
O doutor Paez assegura que neste ponto ocorrem as dores, mal estar e dificuldade no processo de eliminar a urina. Há casos em que a inflamação da glândula é constante e porduz a obstrução da urina.
Isto gera conseqüências muito graves, disse Paez, tanto a curto tempo como também no futuro. O aprisionamento por tanto tempo das toxinas da urina produz deterioração do órgão. Este mesmo fenômeno tem como dano colateral a reabsorção dos produtos tóxicos presentes na urina, afetando não somente os canais urinários como o próprio tecido nervoso.
As Causas
Para este ano espera-se que as taxas de incidência dos males da próstata e o câncer sofrerão um aumento de 38% comparada ao do ano de 1992. A causa deste aumento não é explicada unicamente pelo próprio aumento da doença, mas também pela variação na composição geral da população mundial, sobretudo nos países em desenvolvimento onde há uma maior incidência desta doença, por possuírem uma porção mais significativa de homens entre 30 a 50 anos.
Os especialistas apontam que uma das causas mais freqüentes das enfermidades da próstata são:
1. Uma vida sexual muito ativa, superior a uma frequência de 2 a 3 vezes pos semana.
2. Doenças sexualmente transmissíveis não tratadas adequadamente.
3. Infecções urinárias
4. Masturbação
5. Alimentação estimulante que possam irritar órgão (gorduras saturadas, proteínas de origem animal, alumínio, mercúrio, corantes químicos)
6. A prática de esportes de alta tensão abdominal, como o halterofilismo.
7. Dieta pobre em aporte de zinco, magnésio e vitamina E
8. Uso de calças ou cintos muito apertados ao corpo
9. Falta de atividade física rotineira.
10. Perda do sono
11. Uso de álcool ou outras drogas como estimulantes.
Tratamento
A urologista Inés Cardenas assegura que o tratamento desta enfermidade é gradual. Em outras palavras, deve-se estabelecer um procedimento, de acordo com a afecção que o paciente possui.
Apresenta-se uma prostatite leve, ou seja, que está ainda em processo, pode-se tratar apenas com medicamentos, dietas e por processos caseiros como banhos quentes completos e aplicações de compressas húmidas sobre a região perineal. Deve manter-se em repouso, beber água em abundância, abster-se de bebidas alcóolicas, vinagres e enlatados e tentar seguir uma dieta predominantemente vegetariana.
Nos casos de hipertrofia da próstata além das dietas, há de se considerar o tratamento cirúrgico.
Nos casos de câncer de próstata o tratamento é cirúrgico e hormonal. Quando se trata de um tumor maligno que se diagnostica como câncer o tratamento deve associar a quimioterapia ou a radioterapia, ou até uma combinação das duas. Nos casos inoperáveis os hormônios femininos dão resultados surpreendentes. Os hormônios podem ser combinados com os antimitóticos e com as injeções de ouro radioativo 198 na própria próstata.

Nome: Vanessa Kelly

EDEMA




O volume de líquidos corporais representa 60 a 70% do peso de uma pessoa jovem e magra. Nos obesos e idosos, o volume é menor: 50 a 60 %.

Os líquidos estão distribuídos em 40% dentro da célula (intracelular) e 20% fora da célula (extracelular). Dos 20% que estão fora da célula, 5% correm nos vasos (intravascular) e 15% estão no interstício (líquido intersticial é o que fica entre os tecidos). Assim, um homem saudável de 70 kg tem cerca de 42 litros de água no corpo; 28 litros estão dentro das células e dos restantes 14 litros, 3,5 litros ficam circulando e 10,5 litros ficam no meio dos tecidos.
O nosso organismo possui vários sensores muito sensíveis que regulam o volume, a composição e a pressão dos líquidos. Quando necessário, para regularizar o meio interno, aumentam ou diminuem a secreção dos hormônios reguladores.
O edema é o acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial. Ele é constituído por uma solução aquosa de sais e proteínas do plasma, cuja exata composição varia com a causa do edema. Quando o líquido se acumula em todo o corpo, caracteriza-se o edema generalizado. Quando ocorre em locais determinados o edema é localizado, como por exemplo o edema nas pernas de pessoas com varizes.

Nome: Vanessa Kelly

HIPEREMIA



A hiperemia é um aumento da quantidade de sangue circulante num determinado local, ocasionado pelo aumento do número de vasos sanguíneos funcionais. Aumento da vermelhidão (eritema) na área afetada. A dilatação arteriolar e arterial dá-se por mecanismos neurogênicos simpáticos e liberação de substâncias vasoativas. É provocada por dilatação arteriolar com aumento do fluxo sangüíneo local. A vasodilatação é de origem simpática ou humoral e leva à abertura de capilares "inativos", o que resulta na coloração rósea intensa ou vermelha do local atingido e no aumento da temperatura. Ao microscópio, os capilares encontram-se repletos de hemácias.


Hiperemia passiva
Hiperemia passiva ou congestão possui uma coloração azul-avermelhada intensificada nas áreas afetadas, de acordo com o acúmulo de sangue venoso. Esta coloração aumenta quando há um aumento da concentração de hemoglobina não-oxigenada no sangue. Decorre da redução da drenagem venosa, que provoca distensão das veias distais, vênulas e capilares; por isso mesmo, a região comprometida adquire coloração vermelho-escura devido à alta concentração de hemoglobina desoxigenada. Pode ser localizada (obstrução de uma veia) ou sistêmica (insuficiência cardíaca).Congestão pode ser causada por obstrução extrínseca ou intrínseca de uma veia (compressão do vaso, trombose, torsão de pedículo vascular etc.) ou por redução do retorno venoso, como acontece na insuficiência cardíaca.
Na insuficiência cardíaca esquerda ou casos de estenose ou insuficiência mitral, surge congestão pulmonar; na insuficiência cardíaca direita, há congestão sistêmica. Na congestão aguda, os vasos estão distendidos e o órgão é mais pesado; na crônica, o órgão pode sofrer hipotrofia e apresentar micro-hemorragias antigas. As hiperremias passivas mais importantes são as dos pulmões, do fígado e do baço.

Nome: Vanessa Kelly

HEMOSTASIA



- Hemostasia primária


Decorrente da ação do colágeno, do ADP e da trombina, ocorre tanto na membrana plaquetária quanto no seu interior, diversas reações que conduzem às transformações físico-químicas referidas anteriormente. Na Figura 4 destacamos duas dessas reações: a primeira, promove a geração de tromboxane A2 pela plaqueta que leva à agregação plaquetária e de prostaciclina (PGI2), pela célula endotelial, que tem ação inversa; a segunda reação produz a metamorfose plaquetária que inclui a fusão dos grânulos, e de outros componentes, com a conseqüente secreção de diversas substâncias que participam do mecanismo hemostático (uma delas é o ADP). Na primeira reação, o ácido aracdônico é liberado de dois fosfolipídios da membrana - fosfatidilinositol e fosfatidilcolina. Essa liberação depende da ação das enzimas das membranas da plaqueta e da célula endotelial, - fosfolipase C e fosfolipase A2 que são ativadas quando as substâncias, acima referidas, se ligam aos receptores correspondentes. Com a participação da enzima ciclo-oxigenase, são produzidas as endoperoxidases. Até esse ponto as reações são comuns, tanto para as plaquetas quanto para as células endoteliais; daí em diante, nas plaquetas, forma-se o tromboxane A2 com a participação da enzima tromboxane-sintetase, e nas células endoteliais, é formada a prostaciclina com a participação da prostaciclina-sintetase. Na segunda reação, as alterações morfológicas plaquetárias decorrem da participação da miosina e da actina, proteínas responsáveis pela contração plaquetária e a conseqüente secreção já referida. Além dessas duas reações, é importante assinalar que o ADP liberado pela plaqueta promove alteração da conformação do complexo de glicoproteinas IIb/IIIa o que permite a ligação do fibrinogênio ao referido complexo e, conseqüentemente, a união entre plaquetas (agregação plaquetária). Com o exposto, já temos os elementos, importantes, para desenhar o trombo hemostático primário.

- Hemostasia secundária

Considera-se como hemostasia secundária as ativações dos mecanismos de coagulação, anticoagulação e fibrinólise que vão atuar no trombo hemostático primário para torna-lo estável. Esses três sistemas são compostos por substâncias na forma inativa e, para atuarem, necessitam ser ativadas. Para representar qualquer substância na forma ativada, usamos a letra minúscula "a". Exemplo: a forma inativa do fator X é representada por FX e a ativa por FXa. Outra nota de valor é a de que os fatores II, VII, IX e X, ao serem fabricados no fígado, necessitam da Vit. K para torná-los aptos na ligação aos fosfolipídios com o auxílio do cálcio e, desse modo, poderem agir. No fígado, no momento da síntese desses fatores, uma carboxilase que depende da Vit. K, cataliza uma reação de adição de um grupo carboxil em um resíduo de ácido glutâmico o que faz com que esses fatores passem a ter dois resíduos de ácido carboxiglutâmico. A importância disso é que esse duplo resíduo de ácido carboxiglutâmico liga-se ao cálcio que, por sua vez, é o responsável pela ligação do fator à superfície fosfolipídica carregada negativamente. Isso torna possível a atividade biológica do fator ativado. É precisamente nesse ponto que os antagonistas da Vit. K (como o varfarim) atuam. Os referidos sistemas atuam concomitantemente, e permanecem em equilíbrio dinâmico nos estados de normalidade.

Nome: Vanessa Kelly

Sindrome de Down



O que é?


A síndrome de Down é a forma mais freqüente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica microscopicamente demonstrável. É caracterizada por história natural e aspectos fenotípicos bem definidos. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele.

Características Clínicas

A síndrome de Down, uma combinação específica de características fenotípicas que inclui retardo mental e uma face típica, é causada pela existência de três cromossomos 21 (um a mais do que o normal, trissomia do 21), uma das anormalidades cromossômicas mais comuns em nascidos vivos.

É sabido, há muito tempo, que o risco de ter uma criança com trissomia do 21 aumenta com a idade materna. Por exemplo, o risco de ter um recém-nascido com síndrome de Down, se a mãe tem 30 anos é de 1 em 1.000, se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em 1.000. Na população em geral, a freqüência da síndrome de Down é de 1 para cada 650 a 1.000 recém-nascidos vivos e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de 35 anos de idade.

As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo.

Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com síndrome de Down. O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado.

É importante frisar que um ambiente amoroso e estimulante, intervenção precoce e esforços integrados de educação irão sempre influenciar positivamente o desenvolvimento desta criança.

Embora as pessoas com síndrome de Down tenham características físicas específicas, geralmente elas têm mais semelhanças do que diferenças com a população em geral. As características físicas são importantes para o médico fazer o diagnóstico clínico; porém, a sua presença não tem nenhum outro significado. Nem sempre a criança com síndrome de Down apresenta todas as características; algumas podem ter somente umas poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria dos sinais da síndrome.


Maria do Socorro