quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Hanseniase



Doença causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobacterium leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. Também conhecida como lepra, morféia, Mal-de-lázaro, mal-da-pele ou mal -do - sangue. Não é uma doença hereditária. A forma de transmissão é pelas vias aéreas: uma pessoa infectada libera bacilo no ar e cria a possibilidade de contágio. Porém, a infecção dificilmente acontece depois de um simples encontro social. O contato deve ser íntimo e freqüente.
Sintomas

Aparecimento de caroços ou inchados no rosto, orelhas, cotovelos e mãos.
Entupimento constante no nariz, com um pouco de sangue e feridas.
Redução ou ausência de sensibilidade ao calor, ao frio, à dor a ao tato.

Manchas em qualquer parte do corpo, que podem ser pálidas, esbranquiçadas ou avermelhadas.
Partes do corpo dormentes ou amortecidas. Em especial as regiões cobertas.
Como tratar:
O tratamento da hanseníase é fornecido gratuitamente pelo governo a todos os doentes. Recebe o nome de poli quimioterapia (PQT), porque é composto por 2 ou 3 medicamentos, de acordo com a forma clínica da doença.
Nas formas paucibacilares (poucos bacilos), que acometem pessoas mais resistentes à doença, são utilizados 2 medicamentos durante seis meses. Os multibacilares (muitos bacilos), que têm menos resistência à hanseníase fazem o tratamento com 3 medicamentos, por 12 ou 24 meses.
O tratamento é seguro e apresenta ótimos resultados, principalmente quando é realizado sob supervisão médica regularmente.
TESTE:
Um teste simples pode ser feito para a verificação da alteração na sensibilidade. Pode ser feito com um alfinete, e com a pessoa que está sendo examinada de olhos fechados ou sem olhar para a região do teste.
A pele deve ser tocada suavemente na área suspeita de dormência e na pele sadia. Quando a pessoa sente de forma diferente o toque da ponta do alfinete ou não sente na área da mancha, pode se tratar de um caso de hanseníase.
Outra forma é alternar toques com a ponta ou a cabeça do alfinete e pedir para quem está sendo examinado dizer, sem olhar, se foi um toque com a ponta ou a cabeça. Se houver dormência ou diminuição da sensibilidade a pessoa terá dificuldade em diferenciar os dois toques.
Nestes casos, a pessoa deve procurar um posto de saúde na região onde mora para um exame mais completo.
Obs. (Atenção: tocar suavemente! Cuidado para não espetar ou furar a pele!).







Síntese: Vanessa Kelly

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